quarta-feira, 9 de março de 2011

LIÇÃO 11 – TUDO TEM O SEU TEMPO


Comentarista: Elaine Cruz

Ao Mestre

Professor (a) esta lição abordará um tema de suma importância – o namoro.

Vivemos tempos de grandes mudanças em costumes e comportamentos (e, em sua maioria degradantes), e nossos adolescentes estão em meio a esse turbilhão de idéias e comportamentos, divulgados pela mídia.

Por essa razão, é imprescindível que nós como professores ensinemos nossos alunos acerca da postura que a Palavra de Deus mostra que deve ter os filhos de Deus em relacionamentos sentimentais.

Devemos enfatizar ao adolescente que o namoro está sujeito aos princípios gerais de Deus quanto à uma vida cristã que O agrada. Deus é muito claro sobre a maneira ideal de se relacionar mutuamente.

Adolescentes que namoram devem ser com consentimento dos pais, e precisam honrar e respeitar seus conselhos (Ef 6.2). Sabendo que Deus é imutável, e que, portanto, pecado continua sendo pecado. E muitos conceitos hoje aceitos pela sociedade secular é pecado contra Deus, e seu fim é a morte espiritual e eterna.

Lembrando que os professores devem ser formadores de caráter cristão, e que o primeiro dever do professor da Escola Dominical é agir e orar diante de Deus no sentido de que todos os seus alunos aceitem ao SENHOR JESUS COMO SALVADOR e O SIGAM como seu SENHOR e MESTRE.

E o meio certo de levar almas a Cristo é usar a PALAVRA DE DEUS e confiar na operação do Espírito Santo (Jo 3.5; 16.8; 1 Pe 1.23). O professor não pode salvar os alunos, mas pode levá-los ao SENHOR, assim como fez André (Jo 1.42). 

A Bíblia não diz “Ensina a criança no caminho ‘em que vai andar’  ou ‘quer andar’, mas no caminho em que deve andar” (Pv 22.6).

O ensino da Palavra de Deus é uma obra espiritual e por essa razão é muito significativa para à cultura da alma, ganhar o aluno para Cristo é apenas o inicio desta obra, é necessário cuidar em seguida da formação dos hábitos cristãos, os quais resultarão num caráter ideal.
Deus vos abençoe nesta tão sublime missão.

Objetivo

Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
  • Definir o que é namoro e como Deus deseja que nos comportemos em relacionamentos, saber distinguir o que é amor e o que é paixão, conhecer dentro dos princípios bíblicos quais são os limites do namoro. 
 Para refletir

“Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião”. (Ec 3:1 – NTLH)

Homem e mulher foram criados à imagem de Deus. A diferença está em que o homem foi formado do pó da terra, e a mulher, a partir do homem. A mulher como mais próxima do homem (criada de uma costela) é a auxiliadora ideal, pois ninguém poderia encorajá-lo e inspirá-lo mais que ela, que foi criada para esse fim.

A mulher corresponde perfeitamente ao homem, tem a mesma carne como “imagem de Deus”, assim como o homem (Gn 1.27). Homem e mulher foram criados iguais e são expressões complementares da Imagem de Deus. Ambos têm a imagem de Deus, complementando-se um ao outro.

A Bíblia, como padrão divino para a família, atribui a cada um de seus membros seus deveres para que verdadeiramente tenham uma vida feliz.

O adolescente neste processo de transição é imprescindível que receba orientação sadia quanto à “relacionamentos”, “namoros” que devem se conservar, pois como diz o texto: Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião

Texto Bíblico em estudo: 1 Co 7.32-34; 2 Co 6.14-16.

Introdução

Hoje há uma verdadeira “campanha” para namoro, vemos em isso disseminado em sites, bate papos em celulares, programas de TV, etc. Mas qual a posição do adolescente e jovem cristão quanto a isso?

Algumas pessoas solteiras sentem imensa pressão psicológica para encontrar companhia. Pensam que somente serão completas quando estarem com alguém.

No entanto, o apostolo Paulo em suas epistolas nos ensina acerca desse tão debatido tema, salientando a vantagem de ser solteiro, pois o solteiro sem o peso das responsabilidades, preocupações e problemas que os casados têm possui maior possibilidade para servirem a Deus.

Paulo ainda nos adverte, acerca de tomarmos cuidados com compromissos mistos, pois relacionamentos indevidos nos afastam de Deus, comprometendo a integridade da nossa fé.

Namoro Prematuro

O fato, bastante freqüente, de que a amizade íntima entre dois jovens de sexo diferente em breve desemboque no namoro não representa um problema sério em certos casos, mas em outros sim. Não é preocupante (ao menos em princípio) que a partir de certa idade e de certo nível de maturidade pessoal a amizade se converta inesperadamente em namoro. Mas há um problema importante, pelo contrário, quando não se dão essas duas condições, idade e maturidade: neste caso, estamos diante de um namoro prematuro.

É prematuro um namoro quando os jovens não sabem situar a atração física dentro da dimensão total da pessoa, isto é, quando não são capazes de sujeitar o instinto às exigências de um amor que compromete todo o ser, corpo e alma, de forma que seja moldado pelos ensinos da Palavra de Deus. Nesta situação de imaturidade, existe um forte risco de chegarem às mal chamadas "relações pré-matrimoniais", isto é, à relação sexual entre os namorados. 

É difícil estabelecer uma idade a partir da qual o namoro já não é prematuro. Dois jovens com a mesma idade podem ter graus diversos de maturidade quanto à amizade e ao amor. De qualquer maneira, pode-se dizer, a título de orientação geral, que são prematuros os namoros antes da idade juvenil, isto é, durante a fase adolescente.

Concretizando um pouco mais, sou da opinião de que não se deveria iniciar um namoro sério antes dos dezoito anos nas moças e dos dezenove nos rapazes.

Não se chega a um namoro prematuro apenas por meio de uma amizade íntima que desemboca inesperadamente no amor. Isso pode ser também conseqüência de um desses "namoricos" tão comuns na adolescência.

O namoro prematuro é a pretensão de amar antes do tempo. É buscar satisfação para o desejo sexual, quando o amor espiritual, ainda não se desenvolveu, e falta a harmônica fusão entre os dois elementos do amor. Essas experiências precipitadas não desenvolvem a capacidade de amar, não constituem uma preparação para o verdadeiro amor, antes pelo contrário, atrasam ainda mais o seu amadurecimento. Nesses casos, a aspiração pelos valores espirituais deturbam-se, desvirtuando a alma, e o desenvolvimento psico-espiritual atrofia-se.

Essas aproximações prematuras entre adolescentes de sexo diferente algumas vezes são “brincar de amor”, outras “brincar com o amor”. Nessas idades, sobra instintividade e falta vontade para governar os próprios impulsos. Por isso, o “primeiro amor” não costuma ser autêntico nem verdadeiro, antes expressa freqüentemente um egoísmo dissimulado, na medida em que se quer o outro apenas pelas satisfações que proporciona – alertemos nossos adolescentes quanto a isso!

Adolescentes e jovens devem saber a tempo que o namoro - entendido como caminho para o matrimônio e não como simples entretenimento - é algo muito belo, mas também muito sério Exige realismo e a disposição de descobrir a verdade por trás das aparências, de conhecer o que significará viver juntamente com a outra pessoa mais tarde.

Por isso nos preocupamos quando nossos adolescentes e jovens optam pelo famoso “FICAR” – enfatize-lhes além dos riscos de doenças físicas e psicológicas, há ainda o fator pecado. Tudo o que transgride a ética nos ensinada pela Palavra de Deus, é pecado.

A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos.

A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais considerado, por alguns, um momento de conflitivo ou de crise. Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, por isso é de suma importância que entendam as verdades bíblicas da vida cristã.

Como escolher 

Quando fazemos a vontade de Deus, experimentamos a verdadeira alegria e o verdadeiro propósito da vida. Mas quando desobedecemos a vontade de Deus, nos tornamos tristes, vazios, angustiados e sem propósito na vida e vem o embrutecimento da nossa personalidade (Jd. 10).

Por isso, principalmente nesta questão de namoro devemos pautar nossas decisões através da orientação da Palavra de Deus.

E a Bíblia Sagrada é enfática ao falar acerca de não termos relacionamentos com descrente, ou crentes nominais que nenhum compromisso têm com a Palavra de Deus.

Mesmo quando os dois são crentes, verdadeiramente convertidos, há também alguns quesitos a serem observados:

1.     Salvação. Ambos os jovens ou adultos devem ser verdadeiramente salvos, ou seja, ambos já devem ter aceitado a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador pessoal (Jo 3.16; Lc 19.10; Rm 10.9-10).
2.     Maturidade física e Espiritual. Não devem ser crianças, pois maturidade é importante e essencial no relacionamento entre duas pessoas (Ef 4.13; 1 Cor14.20).
3.     Comunhão com Deus. Primeiramente Deus deve estar sendo uma fonte de luz em sua vida, uma fonte de vigor espiritual. Se não tiver comunhão com Deus, nunca será abençoado em qualquer tipo de relacionamento (1Jo 1.6-7).
4.     Permissão dos pais. Ambos os pais dos pretendentes devem estar de acordo com o namoro. Isso demonstra confiança e honra dos filhos para com seus pais. Um namoro onde os pais não apóiam, geralmente resulta em muitas dificuldades. Isso não significa que os pais são a autoridade final no namoro, significa que estão querendo a bênção paterna para o relacionamento.
5.     Apoio do seu pastor. Isso é importante e muitas vezes negligenciado pelos cristãos. O pastor de ambos deve apoiar e dar sua bênção. Pode ser que pastor veja coisas que eles não estão vendo e por isso é importante receber o apoio, o conselho deste servo de Deus.
6.     Comunicação e visitas. Deve-se procurar estabelecer um determinado ritmo nas visitas por parte do rapaz à casa da moça. É claro que não todos os dias. Estabelecer uma boa comunicação entre ambos.
7.     Confiança dos pais. No decorrer do namoro, deve procurar ganhar e manter a confiança dos pais. Verificar como é a relação entre a pessoa e seus pais. Procurar ser sensível para qualquer mudança.

Os limites do namoro

O namoro é o período em que o rapaz e a moça procuram conhecer-se em preparação para o matrimônio. No matrimônio homem e mulher doam seus corpos, constituem uma só carne e tornam-se instrumentos de Deus na geração de novas vidas humanas.

Mas antes de doar os corpos é preciso doar as almas. No namoro os jovens procuram conhecer, não o corpo do outro, mas sua alma. Os namorados não podem ter relações sexuais, pois o corpo do outro ainda não lhes pertence. Unir-se ao corpo alheio antes do casamento (fornicação) é um pecado contra a justiça, algo como um roubo.E como nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Cor 6,19) a profanação de nosso corpo é algo semelhante a um sacrilégio.

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (1 Cor 3.16-17).

Porém não é apenas a fornicação que é pecado, mas também tudo o que provoca desejo da fornicação, como abraços e beijos que, muitíssimo mais que constituírem expressões de afeto, despertam, alimentam e exacerbam o desejo físico. Aliás, é possível profanar o templo do nosso corpo até por um pensamento: “Todo aquele que olha uma mulher com mau desejo já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5.28).

Durante o namoro deve-se evitar o contato físico desnecessário. O contato entre os corpos (beijos e abraços), além de causar o desejo de fornicação, obscurece a razão. O próprio beijo na boca já constitui uma entrega física, que, se acidentalmente pode se consumar, no ato sexual, pois dependo do beijo, ele prepara ou apressa as “coisas”. O prazer da excitação dos sentidos, além disso, torna-os incapazes de perceber a beleza da alma do outro. O namoro assim deixa de ser um ocasião de amar para ser um ocasião de egoísmo a dois, cada um desejando sugar do outro o máximo de prazer.

Vale aqui lembrar a advertência de Cristo: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito é pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

Conclusão

Como cristãos e filhos de Deus, é preciso que sejamos diferentes no mundo em que vivemos, estamos no mundo, mas somos cidadãos dos céus (se é que estamos em Cristo). O cristão deve ser sal da terra (Mt 5.14), fermento da  massa (Tm 13.33).

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2)

Aquele que procura o prazer encontra o prazer. Mas depois vem o vazio, o remorso de consciência e a tristeza. Aquele que se abstém do prazer por amor aos preceitos de Deus, encontra a alegria, a alegria da pureza. Os puros de coração são capazes desde já de conhecer as coisas de Deus muito melhor do que os outros. 

A pureza se expressa no olhar. Ao olharmos para os olhos de uma pessoa pura, vemos algo de Deus em sua alma.

Se os que buscam o prazer na impureza conhecessem a alegria da pureza, desejariam ser puros. A alegria da pureza está acima do prazer da impureza assim o céu está acima da terra. Experimente e verá se não é assim.

Colaboração para EBDnet – Profª. Jaciara da Silva – 

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