sábado, 26 de novembro de 2011

LIÇÃO 4 – DEFENSORES DA FÉ



COMENTARISTA: Silas Daniel

TEXTO BÍBLICO
2 Timóteo 4.1­5.

ENFOQUE BÍBLICO
“Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3.15).

OBJETIVOS

Relacionar os grandes apologistas da fé cristã no início da Igreja.
Destacar a importância de defender a fé cristã, em todos os tempo, e especialmente em nossos dias.
Promover o entendimento das Sagradas Escrituras para enriquecimento espiritual e para a defesa diante dos ataques das seitas e heresias de nossos dias.

Sugestão

• Explicar que todos devem defender a sua fé.
• Destacar os apologistas principais ou solicitar a alunos que leiam a síntese das vida dos defensores da fé.
• Pode-se iniciar a aula com o seguinte relato verdadeiro. (Em certa universidade, um professor todos os anos ridicularizava os estudantes cristãos. Afirmava que não acreditava no poder da oração.  Colocava um tubo de ensaio em suas mãos e dizia:  ‘Nada poderá impedir com que este tubo de ensaio se, atirado ao chão, não quebre’. Ele queria dizer que a oração não poderia fazer com que o tubo de ensaio ficasse intacto. Todos os anos era a mesma coisa. A mesma afirmação para iniciar­se o ano letivo. Um ano certo estudante cristão resolveu enfrentar o professor. Conversou com o professor, pediu oração e preparou­se para o dia combinado. O professor perguntou ao estudante se estava preparado para o desafio. O aluno respondeu que sim. Ficou em atitude de oração. O professor diante da classe pegou o tubo de ensaio jogou­o ao chão. Milagrosamente, o tubo de ensaio foi cair... no sapato de couro do professor. O tubo de ensaio não se quebrou!!!.

O professor disfarçou e continuou sua aula. Nunca mais poderia fazer a afirmação habitual no início do ano. Certamente, Deus tocou no coração do estudante. Ele defendeu a sua fé. Nem todos poderão defender a fé dessa forma. Entretanto, cada um deverá defender a sua fé. Perguntemos: como posso defender a fé onde estou? O que dizem de Jesus, dos cristãos, da Igreja? Como as novelas tratam a vida futura? Abramos o nosso coração e a nossa boca. Deus nos dará coragem e sabedoria! Se formos mal interpretados, teremos a consciência tranquila pois defendemos nossa fé. O professor poderá levar um vidro para narrar o fato­ para fazer a função do tubo de ensaio. O relato acima foi lido na revista Novas de Alegria­ da qual não a  tenho em mãos. Deus o abençoe, amado professor!).

INTRODUÇÃO

Estar preparados para responder a base de nossa fé. Muitos disseram ao mundo a razão de sua fé de várias formas. Na lição de hoje, vamos conhecer personagens que deixaram claro ao mundo a sua fé.

Os apologistas

Os apologistas foram cristãos que, diante das autoridades, reis e outras pessoas defenderam e explicaram o que era o Cristianismo. Usaram a palavra escrita para esclarecer as doutrinas cristãs e também para defender os cristãos das acusações. Também demonstravam que aos cristãos era negado o direito de se defender. Qualquer um poderia acusar os cristãos; eles já eram considerados culpados antecipadamente. Podemos observar a palavra apologia ser empregada em At 26.1. Apologia é uma defesa. Os apologistas defenderam a fé cristã. Em meio à perseguição, conseguiram deixar um legado escrito que até hoje é um testemunho claro da sua fé e seus esforços para divulgá­la.

A importância de conhecer os apologistas o que eles defenderam

Os apologistas queriam rebater as acusações que pesavam contra os cristãos: eram ateístas, praticavam canibalismo. O maior argumento empregado a favor dos cristãos era que, se as acusações não podiam ser comprovadas, também não deveriam ser punidos, deveriam ser protegidos pelo governo. Procuraram demonstrar o que o Cristianismo era, como era seu culto. Vários apologistas descreveram a forma de cultuar dos cristãos. Assim, era falsa a acusação de ateísmo atribuída aos cristãos.

A maioria dos apologistas eram filósofos. Queriam provar a superioridade do Cristianismo. Assim, se referiam à vida sem pecado de Cristo e que Este tinha cumprido as profecias do Antigo Testamento.

Conhecer os apologistas é para nós uma preciosa lição. Saber que eles defenderam a sua fé, embora perseguidos, é um estímulo. Também é importante refletirmos que aqueles que eram detentores de maior cultura escreveram a todos e procuravam defender os que estavam presos.

Hoje, podemos espelhar­nos na a atitude corajosa dos apologistas. Precisamos defender a nossa fé. O Juvenil quando ouve alguém falar de Cristo não e Filho de Deus. Ou então está junto a alguém mencionar que a Bíblia é um livro ultrapassado deve pedir graça a Deus e defender sua fé. Deve apontar a diferença entre o Cristianismo e outras religiões. O enfoque bíblico declara: “Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15). Eis uma grande diferença entre o Cristianismo e demais religiões: nós temos uma esperança viva. Juvenil, seja um apologista!

Os grandes apologistas da Igreja Primitiva

Podemos dizer que desde o início do Cristianismo, os apóstolos expuseram os fundamentos da sua fé e a defenderam (At 4. 9­13).  Estêvão também morreu por defender sua fé.
Entretanto, Paulo e João tiveram um destaque especial. Paulo explicou aos filósofos sobre o Cristianismo. Defendeu a fé diante da ignorância. Pensavam que a ressurreição fosse uma nova deusa (At 17.18).

Com já estudamos, havia os judaizantes que não aceitavam que os gentios pudessem ser salvos sem se tornarem primeiro judeus e continuassem a praticar determinadas exigências do Judaísmo. (At 15.1­5). Além do ensino das Escrituras foi necessária uma assembléia especial da Igreja para resolver o assunto (At 15.24­32). O assunto foi debatido e resolvido em Jerusalém. Paulo, Pedro e outros falaram no Concílio (At 15. 2,6). Este ocorreu no ano 49 ou 50 d.C.

Outra a ameaça foi o gnosticismo (do gr gnosis, conhecimento). Este foi uma grande ameaça filosófica, tendo sua influência maior em torno de 150 d.C. Irineu também combateu o gnosticismo.

OBS: O gnosticismo afirmava que o corpo estava identificado com o mal, assim poderiam pecar ou privar o corpo de alimentos e cuidados. Outra distorção principal era a respeito de Jesus. Não criam que o corpo de Jesus, a sua humanidade fosse real.

Paulo ensinou que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. O gnosticismo negava que a divindade de Cristo nesta terra. Assim, Paulo os refutou: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).

Também João foi claro, refutando àqueles que não aceitavam a humanidade de Jesus como real: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo” (1 Jo 4.2­3).

Justino Mártir (cerca de 100­ 165 d.C.)

Nasceu em Neápolis, a bíblica Siquém. Tornou­se um filósofo, desejava conhecer a verdade. Em uma praia, um homem idoso conduziu­o à Bíblia como verdadeira filosofia. Finalmente, Justino obteve a paz que desejava. Foi o principal apologista do segundo século.

Após o ano 150, escreveu a Primeira Apologia, dirigida ao Imperador Antonino Pio e seus filhos adotivos. Conclama o Imperador, para que tratasse de forma mais justa os cristãos. Atacou os argumentos empregados contra os cristãos, afirmando que eram bons cidadãos, embora, muitas vezes, não participassem de atos cívicos. Demonstrou que os cristãos não eram ateus nem idólatras, portanto deveriam ser inocentados.  Expôs os costumes e as crenças cristãs.

OBS: Havia muitas idéias erradas acerca do culto cristão.  Justino, o mártir, descreve como eram as primitivas reuniões dos cristãos: “No domingo há uma reunião de todos que moram nas cidades e vilas, lê­se um trecho das memórias dos Apóstolos (os Evangelhos) e dos escritos dos profetas, tanto quanto o tempo o permitia. Terminada a leitura, o presidente, num discurso, admoesta e exorta à obediência a essas nobres palavras. Depois disso, todos nos levantamos e fazemos uma oração comum. Finda a oração, como descrevemos antes, pão e vinho e ação de graças por eles de acordo com a sua capacidade, e a congregação responde, ‘Amém’. Depois os elementos consagrados são distribuídos a cada um e todos participam deles, e são levados pelos diáconos às casas dos ausentes. Os ricos e os de boa vontade contribuem conforme seu livre arbítrio; esta coleta é entregue ao presidente que, com ela, atende a órfãos, viúvas, prisioneiros, estrangeiros e todos quantos estão em necessidade” (Henry H. Halley. Manual bíblico, p.676)

Justino foi corajoso em suas palavras ao imperador. Protestou contra a execução de três cristãos sem estar provada a sua culpa.

OBS: Eis como Justino se dirige ao Imperador ao final de sua Primeira Apologia: “Se essas coisas lhe parecerem razoáveis e verdadeiras, honre­as; mas se parecem insensatez, despreze­-as como tal e não decrete a morte dos que nenhum mal fizeram, conforme faria contra seus inimigos. Nós,  pois, advertimos de que  não escapará ao juízo divino vindouro, se continuares com essa injustiça; e nós também o convidamos a fazer o que é agradável a Deus” (Roger OLSON. História da Teologia Cristã, p. 58, tr. Gordon Chown).

A Segunda Apologia foi dirigida ao povo e senado romanos. Justino afirma que o tratamento dado aos cristãos pelo povo romano era fruto da ignorância, e era devido ao amor de Deus aos cristãos é que o mundo ainda não havia sido destruído.

OBS: Na Apologia II, ainda existem de declarações importantes a respeito da crença dos cristãos. “Pois além de Deus, adoramos e amamos ao Verbo que provém do Deus ingênito e inefável, posto que também se tornou homem por amor a nós, para que, tornando­se participante dos nossos sofrimentos, também nos trouxesse a cura” (História da Teologia Cristã, p.60).

No Diálogo com Trifo, Justino procura convencer os judeus que Jesus é o Messias.  Os primeiros capítulos são autobiográficos, mostrando sua procura pela verdade e sua conversão. Trifo (ou Trifão) é o nome de um judeu. Justino demonstra que Cristo foi o cumprimento das profecias do Antigo Testamento.

OBS: Justino procurava responder a acusações de Trifo. O argumento deste era: “Vocês  se esforçam para provar algo inacreditável e quase impossível: que  Deus  se deu ao trabalho  de nascer e se tornar um homem”  (História  da Teologia Cristã,  p.59).

Por meio das palavras do judeu Trifo, podemos observar o impacto que os ensinos cristãos provocaram no mundo de então. Mas a Bíblia destaca Jesus que se encarnou: Deus que habitou entre os homens (Jo 1.14).

Outros grandes nomes

Aristides

Filósofo de Atenas escreveu apologias. Uma foi dirigida a Adriano em 125 d.C., e outra para Antonino, 137 d.C. Aristides suplicava pela proteção aos cristãos.

OBS: São palavras de Aristides: “Bendita é a raça de cristãos acima de todos os homens, por causa de seu credo verdadeiro e nobre sua vida pura e a benevolência deles” (Henry H.HALLEY. Manual Bíblico, p.663, tr. David A. de Mendonça).

Tertuliano (c.160­230).

Tertuliano é considerado o principal apologista da Igreja Ocidental. Advogou em Roma onde se converteu. Seus conhecimentos jurídicos o auxiliaram na defesa da fé cristã. Escreveu uma apologia destinada ao governador romano de sua província. Defende os cristãos de acusações. Expõe que os cristãos são leais ao Império. Declara ainda que as doutrinas e a moral dos cristãos são superiores às dos pagãos.

OBS: Tertuliano defende os cristãos com ousadia, vigor. Ele argumentava que apenas aos cristãos não era dado o direito de defesa. Roma foi importante centro jurídico, no entanto, os cristãos era negado o direito básico de defenderem­-se das acusações, de constituírem um advogado. Tertuliano declara que essa prática era ilegal: “Outros réus dos delitos que se nos imputam, têm o direito de defender­se, pessoalmente ou mediante advogados; dá­se­lhes o direito de pleitear e altercar porque é ilícito condenar homens sem que se defendam e sem que sejam ouvidos. Unicamente aos cristãos se proíbe proferir a palavra que os inocentaria, defenderia a verdade e pouparia ao juiz uma iniqüidade. Deles apenas se espera aquilo que o ódio público reclama: que se confessem cristãos. Examinar a culpa não importa...” (Henry BETTENSON, citando Tertuliano Apologia Em Documentos da Igreja Cristã, p.35, Tr. de Helmuth Alfred Simon).

Outro aspecto de Tertuliano é a sua defesa da doutrina cristã contra as heresias como na sua obra Contra Práxeas ( 215). Refutou com veemência os ensinos de Práxeas Tertuliano foi um ardoroso defensor da doutrina da Trindade.

Orígenes (c. 185­254)

Orígenes de Alexandria recebeu a melhor educação de seu tempo. Bem jovem aos dezoito anos, tornou­se professor da escola de catequese de Alexandria, no Egito. Um homem rico o auxiliava em suas publicações. Escreveu cerca de seis mil pergaminhos. Para isso, serviu­se de mais de vinte copistas. Teve uma preocupação com o texto de modo que fosse expressão do original. Como vimos na aula passada, seu pai Leônidas foi martirizado e o filho desejava também morrer com o pai; sua mãe o impediu de assim fazê­-lo. Após a morte do pai, sustentou a mãe e a irmã com seus ensinos. Nessa época, teria dezessete anos. Extremamente jovem, não se descuidou de sua família.

Escreveu vários comentários bíblicos. É também de sua autoria a obra Contra Celso de caráter apologético.

Algo importante que Orígenes conseguiu foi fazer compreender o erro do bispo Berilo a respeito de Cristo. Graças ao ensino de Orígenes, o bispo retratou­se de seu erro.

Em sua obra fez muitas citações da Bíblia (cerca de 2/3 do Novo Testamento). Orígenes foi preso aos sessenta e quatro anos por Décio. Durante a sua provação, morreu o imperador Décio. Foi libertado então. Morreu em conseqüência de seus sofrimentos com 69 anos.

Atanásio (296 d.C. a 373 d.C.)

Tornou-­se conhecido por defender a divindade de Cristo. Ário ensinava que Cristo não era eterno. Atanásio recebera educação teológica em Alexandria, refutou Ário, não permitindo que tal ensino fosse aceito pela Igreja.  No Concílio de Nicéia, Atanásio com menos de trinta anos de idade, defendeu a doutrina bíblica afirmando que Cristo existia desde a eternidade com o Pai.

Por causa de sua posição, sendo um defensor da fé, Atanásio foi muito perseguido. Entretanto, venceu ao defender a doutrina sobre Cristo, não retirando a divindade de Cristo: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é  verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e  a vida eterna” (1 Jo 5.20).

Agostinho (de Hipona).

Nasceu no Norteda África em 345. Sua mãe, Mônica, era uma mulher profundamente cristã, que desejava a salvação de seu filho. Agostinho vivia dissolutamente e a mãe não cessava de clamar a Deus por ele.

OBS: Ambrósio animava Mônica, afirmando: “Tenha coragem; um filho de tanta oração e lágrimas nunca se poderá perder” (A.KNIGHT & W. ANGLIN. História do Cristianismo p.68).

Agostinho ouviu a pregação de Ambrósio (de Milão) e esta a comoveu. Iniciou seus estudos sobre o Cristianismo. Certa vez, no jardim de sua casa, ouviu uma criança dizer­lhe: “Toma e lê”. Abriu as Escrituras e leu: “Comportemo­nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Ao contrário, revistam­se do senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne” (Rm 13.13­14 NVI). Agora, Agostinho toma a decisão de seguir a Cristo. Oito anos após converter­se, tornou­se bispo de Hipona, cidade da África de grande importância.

Várias obras Agostinho escreveu. Seu livro Confissões é de caráter autobiográfico. Relata a sua conversão e sua vida posterior a ela. Escreveu diversos tratados teológicos; o mais importante defende a doutrina da Trindade. Conforme Agostinho, sua obra mais importante é Cidade de Deus. Foi escrita para defender os cristãos. No ano de 410, Roma foi saqueada. Os romanos alegravam que o fato era devido a eles terem abandonado sua religião e seguirem o Cristianismo. O amigo Marcelino pediu a Agostinho, para que escrevesse e para refutar tais argumentos. OBS: Embora não se possa negar o valor de Agostinho, devemos ter cuidado com certos ensinos de Agostinho. Ele contribuiu para a criação da doutrina do purgatório, ensinos errados sobre o Milênio. Também postulou o ensino de Roma, considerada por ele, a Igreja Universal. A Bíblia esclarece sobre a Igreja universal (Hb 12.22).
Atenágoras. Também se converteu pela leitura da Bíblia. Escreveu a obra Súplica pelos Cristãos em 177 d. C. A apologia foi destinada ao imperador Marco Aurélio. Explicou que os cristãos não eram culpados das acusações a eles atribuídas, além de demonstrar que os deuses pagãos eram criações dos homens.

Minúcio Félix. No ano 200, escreveu Octavius, uma apologia escrita com a finalidade de conduzir seu amigo Cecílio à fé cristã.

Outros nomes de destaque:

João Crisóstomo (345 –407 d. C.)

Era muito eloquente. Foi chamado o “boca­ de­ ouro,” era famoso orador.  A maioria dos seus sermões são exposições das epístolas paulinas. Pregou a multidões na Igreja de Santa Sofia. Era patriarca de Constantinopla.  Considera­se que ele foi o primeiro a aplicar o termo Bíblia às Sagradas Escrituras.

OBS: Em 404, João Crisóstomo foi exilado pela imperatriz Eudóxia. Esta foi deninciada por Crisóstomo “por usar roupa extravagante e por (ela) colocar uma estátua de prata de si mesma próxima à Santa Sofia, onde ele pregava” (Earle E. CAIRNS. O Cristianismo através dos séculos, p.114).

Ambrósio de Milão (340­397)

Foi bispo de Milão, teólogo e excelente administrador. Foi um grande orador e compositor de hinos. Defendeu a doutrina cristã contra aqueles que punham em dúvida a divindade de Cristo.

Não recuava diante de poderosos, como aconteceu, quando repreendeu o imperador Teodósio. Havia ocorrido um tumulto em Tessalônica contra vários oficiais e o imperador em represália ordenou o massacre da multidão. Quando o imperador iria cultuar na igreja, Teodósio foi firme, impedindo de tomar a Ceia, nessas condições. Teodósio retirou­se da Igreja e durante oito meses permaneceu orando e humilhou­se diante Deus. Após praticar ações de   arrependimento entrou na igreja sem o seu manto imperial.

OBS: O imperador “com o rosto no chão, orou em voz alta as palavras do Salmo 119 versículo 25: ‘A minha alma está pegada ao pó; vivifica­me  segundo a tua Palavra’. Esta cena foi enternecedora, e o povo, misturou as suas lágrimas com as dele” (A. KNIGHT & W. ANGLIN. História do Cristianismo, p.66).

A pregação de Ambrósio na catedral de Milão permitiu que Agostinho conhecesse o Cristianismo.

CONCLUSÃO

A nossa missão é defender, confirmar a fé (Fl 1.16).
Como no passado, hoje cada necessita cumprir sua missão.
Sem dúvida, para defendermos a fé é necessário conhecermos as Escrituras e ouvir as argumentações de nossos opositores e pedirmos a Deus sabedoria.
Em todas as partes do mundo, cristãos diante de perigos, dão testemunho da sua fé.
Conforme ensinou Paulo: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7).
Enquanto é tempo, façamos a nossa parte:

“Mãos ao trabalho, crentes,/ Vai já passando o alvor./Vamos, enquanto temos/Nossa vida em flor!/Vamos, enquanto é dia,/Com força trabalhar: /Eia que em vindo a noite,/Já não há lidar” (1ª estrofe  hino 600 da Harpa Cristã).

Colaboração para o Portal EscolaDominical: Profª. Ana Maria Gomes de Abreu.

2 comentários:

  1. Hei passei pra dá uma olhadinha por aqui.
    Eu tb sou do ES. Um beijos pra vc.

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  2. Olá!!! Que bom receber sua vizita. Volte sempre. Bjo pra vc tbm.

    ResponderExcluir

Que bom ver você por aqui agradeço pela visita, e volte sempre estou a sua disposição para aprendermos juntos. Fique a vontade para comentar. Um grande abraço.

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