LIÇÃO 13 – JESUS, O MAIOR DOS EXEMPLOS

Comentarista: Verônica Araujo

ENFOQUE BÍBLICO

“Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (Jo 13.15)

OBJETIVOS

Apontar o Fruto do Espírito na vida de Cristo.

Incentivar os alunos a refletirem a imagem de Cristo

INTRODUÇÃO

Nesse trimestre tivemos o prazer de estudar sobre o “caráter cristão”, demonstrando a ação do fruto do Espírito na vida do crente e de Cristo. Falamos sobre o amor em ação, uma alegria maior que a felicidade, paz independente da circunstancia, paciência para perseverar, bondade para ajudar, fé, coragem para jamais desistir. A submissão, uma vida disciplinada, ninguém pode condenar um crente que produz fruto, os opostos entre a carne e o espírito, a santificação e o fruto do Espírito na vida de Cristo.

Esperamos ser exemplos numa sociedade corrompida por costumes e praticas malignas. Não se deixe levar pelos exemplos humanos, olhe para Jesus, segundo o escritor aos Hebreus, ele é o autor e consumador de nossa fé.

O FRUTO DO ESPÍRITO NA VIDA DE CRISTO

A Bíblia diz que Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude (At 10.38). O fruto em Cristo é perfeito, no crente essa ação é diferente, em Cristo o Espírito manifestou perfeito e no crente ele age progressivamente. Jesus em tudo foi tentado, mas nele não entrou pecado (Hb 4.15; 1Jo 3.5), em sua natureza humana Jesus dependia em tudo do Espírito Santo, somente ele foi capaz de frutificar na totalidade e fazer a vontade do Pai.

a)  Seu nascimento foi pelo Espírito Santo (Lc 1.35)

b) Quando tentado estava cheio do Espírito Santo (Lc 4.1)

c) Foi ungido pelo Espírito (Lc 4.18)

d) Para fazer a obra do Pai, somente à fez, cheio do Espírito (Lc 7.20)

e) Sua alegria era no Espírito (Lc 10.21)

f) Toda a sua vida era na direção do Espírito Santo

Jesus em toda a sua vida humana demonstrou ser a expressão total do bem, não houve uma pessoa sequer que podia negar sua perfeição, sua vida imaculada, sua impecabilidade, era ele a pratica do bem. Todo o seu ministério foi exercido pelo poder do Espírito Santo, tudo aquilo que se opõe a humanidade foi dominado por ele.

a) Exerceu poder sobre os demônios – espíritos malignos oprimiam a humanidade e fazia isso durante séculos, quando Jesus exerceu o seu ministério os dominou e afugentou-os (Mc 5.7)

b) As enfermidades não podiam resistir a sua ordem – toda sorte de enfermos eram curados (cegos, leprosos, etc.)

c) Seu domínio sobre a natureza – a natureza se curvou diante de suas ordens, mandou o vento se calar, o mar se tornou solido, a figueira secou-se..

d) As circunstancias em nada lhe eram desfavoráveis – ele multiplicou pães, saiu sem que ninguém o pudesse ver etc.

e) Seu triunfo sobre a morte – ressuscitou o filho da viúva em Naim, a filha de Jairo, a Lázaro e por fim ele pessoalmente triunfou sobre a morte, quando ao terceiro dia ressuscitou.

O Espírito Santo esteve acompanhando Jesus desde o seu nascimento até a sua morte (Hb 9.14),. Jesus em todo o tempo nunca fez nada que demonstrasse interesse próprio, nunca esteve nele o egocentrismo, isso é demonstração de amor. Ele se aborrecia com a injustiça, mas se alegrava com a verdade, não lemos em uma passagem se quer da Bíblia onde ele estivesse irritado, sempre sereno e em paz, mesmo em momentos dificílimos. Sua paciência em momento de sofrimentos é ato a ser imitado, suportou a dor perdoando seus inimigos. Sua bondade o levou a benignidade, ser oferecido de modo sacrifical, para salvar a humanidade, mesmo sabendo da dor, do desprezo moral a que seria submetido, não desistiu, confiou em Deus e a ele se entregou, na hora cruciante. Não houve nele egoísmo, nem no momento em que um daqueles homens maus, que com ele estava pregado na cruz, pediu uma morada no Paraíso, em uma verdadeira demonstração de mansidão agiu em favor do moribundo. Não houve nele um momento sequer de indelicadeza, o domínio próprio em ação mesmo quando nele cuspiram, bateram, esbofetearam etc.

REFLETINDO A IMAGEM DE CRISTO

Bem no decorrer do trimestre observamos o fruto do Espírito em ação na vida do crente, nessa o fruto em ação na vida de Cristo. Como já vimos na vida do crente o fruto tem ação progressiva e em Cristo a ação é total. Cristo nunca pecou, nele não há pecado, em contraste com o crente que é pecador. Jesus não só venceu o pecado como também viveu a pratica do bem, ao cristão, não basta deixar o pecado, precisa ao mesmo tempo praticar o bem.

Como podemos refletir a imagem de Cristo em nós? Resistindo a tentação e  praticando o bem. Essa pratica do bem não consiste em dar um presente a quem nós amamos ou a alguém a que temos que retribuir. É praticando o amor de modo incondicional, não se importando quem seja o nosso próximo, deixar de ser mal humorado, participando dos eventos sociais sem cometer injustiças. Ter paz independente de circunstancias, às vezes é preciso sofrer, Jesus nessa hora suportou com paciência, façamos o mesmo. Estejamos prontos para abrir o caminho para o próximo passar, mesmo que esse próximo não seja quem a gente goste, devemos ser benignos e bons para com ele, assim fez Jesus. Que possamos confiar em Deus, e nas horas de angustias aprendamos com Jesus entregar tudo a Ele, não desistir de nossos propósitos. Que esteja longe de nós o egoísmo e aprendamos a controlar os nossos desejos, assim seremos menos indelicados para com o próximo.

As palavras sempre são esquecidas, entre o dialogo e a pratica existe um abismo, enquanto que as palavras são esquecidas com facilidades, não é o que acontece com a ação. Jesus falou e fez, certa vez condenou os que só falam e não faz, manda fazer o bem, sabe o que precisa fazer, no entanto praticam o mal. Tal procedimento é de uma vida oca, vazia do Espírito, sem amor, sem qualquer outra faceta do fruto. Que Deus nos ajude a buscar a unção do Espírito. Que seja esse o nosso lema: “assim falamos e assim procedemos”

CONCLUSÃO

Concluímos com as palavras do Mestre “Aprendei de mim que sou manso e humilde de Coração”

OBRAS CONSULTADAS

· SILVA, Antonio G. –  O fruto do Espírito – CPAD

· SOUZA, Estevam A. – O Espírito Santo – EETAD – 3ed - 1996

 By Pr Jair Rodrigues