ADOLESCENTES – CPAD
3º Trimestre 2014
Tema: Vivendo em Família
Comentarista: César Moisés
Carvalho
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno
a conscientizar-se que devemos priorizar nossos familiares, equilibrando tempo
entre nossa família e colegas, aprendendo a selecionar as amizades
Para refletir
“Assim como os avós se orgulham dos netos, os filhos se orgulham dos
pais.” (Pv 17.6 – NTLH)
Jamais devemos nos envergonhar ou desprezarmos nossos pais. Eles nos
deram a vida, e cuidaram de nós. Se hoje somos o que somos devemos ao cuidado e
dedicação deles
Introdução
Um dos momentos mais delicado na vida do adolescente, é o período onde
ele sente a necessidade de se relacionar como outros da sua idade, esse vinculo
de amizade pode ter uma influencia enorme sobre a postura que o adolescente
assumirá daí por diante.
É nesta fase que muitos se distanciam da igreja, e boa parte sem
conhecer Jesus. Sem duvida que atividades recreativas e sociais podem
contribuir para motivar o adolescente a buscar por amizades sadias; mas o que
de fato será eficaz é o ensino da Palavra de Deus, lembremos do versículo de
provérbios:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando
envelhecer, não se desviará dele”. (Pv 22.6)
Alguns pais ao perderem seus filhos para o mundo, as vezes se justificam
dizendo ter criado os filhos na igreja, de fato na igreja e não na doutrina de
Cristo, esta é a diferença no resultado.
Quanto aos professores, não podemos agir da mesma forma, transferindo a
parte que cabe a nós, aos pastores. Devemos nos lembrar que o professor de EBD
é a pessoa mais próxima do aluno, mais do que o Pastor da igreja. Por isso deve
haver disposição e consciência por parte dos professores, afim de que a sua
participação na formação do caráter do adolescente, seja plena de tal forma a
alcançar excelentes frutos.
Tribos ou família?
Estudaremos nesta lição a importância de dar o devido valor à nossa
família, bem como cultivar de forma equilibrada a amizade, e também conhecer as
implicações com as más amizades.
Para tanto, lembro de uma crônica feita por um escritor secular, ele
dizia:
“antes do advento da TV nós, nos amávamos e éramos felizes”
Não quero com isto criar uma polemica acerca da televisão, mas ressaltar
a crônica do escritor, da qual nos dá a entender a dimensão da interferência na
vida social das pessoas, em especial a família. Temos também o fato de que a
maioria dos adolescentes tem nascido na era da informática, da internet, do
telefone celular, tecnologias que de fato facilitam a comunicação mas ao mesmo
tempo criam um distanciamento entre as pessoas, que não se comunicam
pessoalmente e sim virtualmente. Deste modo os relacionamentos com sentimento,
fraternidade e compreensão são substituídos pela superficialidade e ilusão,
onde alguns deixam o convívio social e se isolam. Esquecendo-se que como seres
humanos necessitamos manter relacionamentos com outras pessoas, e este deve ser
sincero honesto e fiel.
Assim como Deus foi o arquiteto da família também podemos considerar
como o idealizador da amizade. Pois Deus colocou em nós a necessidade de termos
relacionamentos, no inicio quando Deus criou ou homem logo viu que não era bom
que estivesse só.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
adjutora que esteja {ou lhe assista} como diante dele”. (Gn 2.18)
A partir daí Deus formou a mulher e a entregou a Adão, para que esta lhe
viesse a ser sua companheira, a Bíblia também declara que Deus mantinha um
vinculo de amizade com o homem, pois todas as tardes vinha conversar com o
casal – essa valorização e comunhão deve ser preservado na família.
O mesmo princípio que norteavam a amizade de Deus e o homem, também deve
ser os requisitos da amizade entre os amigos; amor, lealdade, confiança. È na
família que esperamos encontrar uma palavra amiga de incentivo e conforto. Pois
estamos sujeitos a momentos de desanimo e fraqueza. Alem do mais sempre
necessitamos de alguma ajuda, quer seja material ou espiritual.
“Diga-me com quem tu andas, que direi quem tu és”
Como já dissemos em outra ocasião o adolescente passa por uma fase de
novas descobertas, entre elas a necessidade de manter contato com outros
adolescentes, não só no que diz respeito ao inicio da atração pelo sexo oposto,
mas também pela proximidade de seu próprio grupo.
Mas ambas as situações é necessário escolhermos bem os amigos, pois em
uma fase de definição da identidade surge a necessidade de fazer escolhas, daí
o fato do adolescente ser facilmente influenciado.
Seria bom que todos os pais tivessem consciência deste período, pois
alguns deixam que o elo de amizade com seus filhos sejam quebrados, com isto os
adolescentes vê nos amigos esse elo que não possuem com os pais. Esta situação
se torna perigosa quando esses amigos não exercem uma influencia boa.
As pressões da turma
Logo assim que os adolescentes passam a ser participantes de grupos,
quer seja na escola ou na igreja, passam logo a sofrer com a pressão acerca de
modos de comportamentos e vestimentas,
Sem maturidade para discernir o correto, eles acabam por pensar que não
proceder da mesma forma de determinados comportamentos que o seu grupo,
poderiam ser tachados de bobos e de caretas, quando sabem de que algo é errado,
acabam por fazer para não ficarem por fora.
Cabe aqui aos professores demonstrar aos alunos a importância de não se
deixar levar por tais influencias, que por fim só trazem prejuízo. Lembre os do
sábio conselho do apostolo Paulo:
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons
costumes.” (1Co 15.53)
Contra o fato da influencia má que o mundo poderia fazer contra os
cristãos, o apostolo Paulo nos deixou um excelente conselho:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação
do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus. “ (Rm 12.2)
O versículo nos fala que não devemos nos deixar conformar, ou seja,
conciliar, harmonizar, tornar conforme, ser conforme, acomodar-se, ser da mesma
opinião, concordar, identificar-se, ajustar-se, modelar-se com as formas de
procedimentos do mundo, ao contrario devemos a cada dia entendermos a vontade
de Deus, para assim sermos a diferença.
Desta forma o adolescente deve escolher fazer o que é correto sem se
preocupar com que os outros irão falar a seu respeito, lembre os da lição
passada. Talvez Daniel e seus amigos foram ridicularizados e tidos por bobos
pelos demais, por preferirem apenas legumes quando podiam comer do melhor do
rei, mas qual foi o fim da historia? Daniel na sua escolha sem se importar com
que os outros poderiam dizer, foi vitorioso e bem sucedido.
Escolha bons amigos
A escolha de bons amigos também deve ser algo importante, pois os maus
amigos influenciam para o mal, o ser humano tem a tendência natural de pender
para o lado ruim, pois a inclinação da natureza é má, por essa razão é difícil
aprendermos a fazer o que é correto, uma criança precisa de muito tempo para
ser instruída para adquirir bons hábitos e costumes, mas para esquecemos e
adquirir maus costumes basta poucas horas em companhia de maus amigos.
Seja uma boa influência
Nós já aprendemos que mesmo sendo novo o adolescente é responsabilizado
diante de Deus pelo seu procedimento. Desta forma a sua vida também pode ser
usada desde cedo para a obra de Deus. Pois o adolescente pode e deve ser também
um exemplo de cristão, diante da igreja, do seu primeiro trabalho, na escola,
diante de seus amigos.
Geralmente as pessoas pensam que os amigos são aquelas pessoas iguais a
elas, ou seja, com a mesma cor da pele, a mesma nacionalidade, a mesma maneira
de ser e vestir. O essencial é invisível aos olhos, o que precisamos para fazer
uma amizade não se vê pela cor ou simplesmente pela maneira de vestir, mas sim
pelas atitudes e sentimentos.
Embora o adolescente procure de imediato amigos também adolescentes,
chega um momento que ele se vê em uma situação que seus amigos não lhe podem
ajudar, principalmente se for algo relacionado a algo intimo, como um segredo
ou uma difícil e delicada escolha.
É nesses momentos que é necessário o apoio da família, esta sim sempre
nos ampara – não a desprezemos.
Conclusão
Prezado (a) enfatize aos adolescentes a importância de ter sim
amizades, mas estas devem ser bem escolhidas, afim de que tragam benefícios e
não malefícios, o fato também de não se deixar influenciar pelos falsos amigos
e nem pelos costumes ruins que alguns adolescentes têm.
O importante é desejarmos sempre ter o Senhor Jesus como nosso maior
amigo, pois Ele nos conhece profundamente e sabe das nossas necessidades, esta
sempre disponível para nos ouvirmos e dá solução aos mais diversos assuntos,
mesmo nas coisas mais simples, e sempre é bom lembrar que Jesus sendo Deus, ao
viver na terra foi um filho obediente não só a Deus Pai mas também aos seus
pais terrenos – José e Maria.
“E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe
guardava no coração todas essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens.”(Lc 2.51,52)
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