Tema: Os perigos do
relativismo moral
Comentarista: Telma Bueno e Marcelo Oliveira
Comentarista: Telma Bueno e Marcelo Oliveira
Texto bíblico: Exodo 18.13-27
E aconteceu que, ao outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde.Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?Então, disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim para consultar a Deus. Quando tem algum negócio, vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis. O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus e leva tu as coisas a Deus; e declara-lhes os estatutos e as leis e faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que devem fazer. E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais de dez; para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás, então, subsistir; assim também todo este povo em paz virá ao seu lugar. E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito;e escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo: maiorais de mil e maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais de dez.E eles julgaram o povo em todo tempo; o negócio árduo traziam a Moisés, e todo negócio pequeno julgavam eles.Então, despediu Moisés o seu sogro, o qual se foi à sua terra.
Enfoque Biblico
“bem aventurada é a
nação, cujo Deus é o Senhor, e o povo que
ele escolheu para sua herança” Salmos 33.12
Objetivos
- Conscientizar
de que a política faz parte de nossa vida em sociedade
- Saber
a diferença ente política e politicagem
- Aprender
que Deus sempre levanta homens para representar seu povo politicamente,
Introdução
Estudaremos na lição 09, a
política, assunto este de grande importância, nos dias atuais, pois as grandes
transformações que o mudo passa, tem o seu princípio no campo político,
infelizmente muitas das vezes essas mudanças não são para bem, e
sim para mal., e isto vemos claramente no Brasil dos dias atuais.
Daí a importância que sabermos sobre
este assunto, visto que fazemos parte deste processo, quer participando, ou
influenciando.
Parte I- Política e
politicagem
Muitos cristãos tem aversão a
política e aos políticos, isto devido ao grande índice de corrupção das
autoridades políticas de nosso pais.
Porem é necessário fazer uma distinção
sobre esse assunto.
Sabemos que em todos os campos humanos,
sempre há uma parte negativa, na política se dar o mesmo, pois o que agem
coruptamente praticam Politicagem e não política.
Mas antes vamos definir a diferença entre política e politicagem:
a)política
Política denomina arte ou ciência da
organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte
aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos
(política externa). Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade
dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
militância.
A palavra tem origem nos tempos em que
os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis",
nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em
geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que
estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias
modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida
nesse idioma como "ciência do governo dos Estados".[2]
O termo política é derivado do grego
antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à
pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado
quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à
vida urbana.
Texto fonte: Wikipédia
b)politicagem
Rui Barbosa já dizia – “Política e
politicagem não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a
outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente. A política é a arte
de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas
ou tradições respeitáveis.
A politicagem é a indústria de o explorar a beneficio de interesses pessoais”.
Por esta razão vemos acordos milionários, troca de cargos públicos, torça de apoio político, nepotismo etc.
Parte II- O governo
do homem
Como disse acima muitos cristãos
repudiam a política, é evidente que primeiro temos de fazer diferença entre a
política e a politicagem, pois a política em si não é má.
Pois a sua origem esta em Deus.
No inicio no jardim do éden, Deus
delegou autoridade ao homem, inclusive para que ele governa-se:
“E Deus os abençoou e
Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a;
e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo o animal
que se move sobre a terra” (Gn 1.28).
Assim Deus permitiu que o homem
domina-se sobre a sua criação, o homem poderia viver, cuidar da terra, viver de
forma livre, sendo Deus que reinava, desta forma chamamos de governo
teocrático. Ou seja, onde Deus governa, através do homem.
Porem o homem falhou nesta missão, ao
pecar no jardim provocou um grande desequilíbrio, sobre tudo político,
pois sobre a influencia do pecado, logo deixaria a forma como Deus
estabelecera, para de forma pecaminosa agir segundo a sua vontade.
Parte III- Quando o
homem assumiu o governo
Biblicamente, o período posterior ao
qual o homem no pecado se rebelou contra Deus e deixa de viver sob o seu
governo, se chama “governo humano” a qual se refere a uma das dispensações de
Deus.
Enquanto o homem obedecia as leis do
Senhor, a forma de governa era teocrática, mas com a queda o homem passou
a exercer o governo de si mesmo.
Isto se iniciou após os dias de Noé, tendo o mundo antigo sido destruído
por causa da sua corrupção, Deus lhes da mais uma vês o mandamento de
crescer e multiplicar sobre toda a terra.
Mas o homem decide não fazer isto, ao
contrario, inicia a construção de uma torre , para ficar todos em um mesmo
lugar, desta maneira Deus intervêm, os espalhando por toda a terra mediante a
confusão das línguas.
Muitos séculos depois, já constituído
Israel como povo de Deus, o homem assumi o poder político quando pedem para
terem um rei, como as demais nações possuíam.
E Deus é claro quando fala a Samuel,
que o povo não esta rejeitando a ele, mas sim a Deus. Pois não desejam que o
Senhor reine sobre eles.
Entretanto o Senhor pela sua rica
misericórdia, não entrega os homens a sua própria sorte, mas os orienta para
que constituam um reinado forte, e já prevendo que isto ocorrerria , Deus
orientou Moises sobre isto. Observe o texto abaixo:
..........................................................................
As condições para o reinado já tinham sido estabelecidas por Moisés:
- O rei necessitava ser do
povo de Israel, não poderia ser um rei estrangeiro que não conhecesse as
leis de Deus:
“Dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho
sobre ti, que não seja de teus irmãos” (Dt. 17.15b). Sendo um rei não
estrangeiro, poderia interessar-se pelo progresso de seu povo.
- O rei não deveria ter o seu
coração nas riquezas, não pensar simplesmente em exibir seu poderio, como
se representasse a sua força:
“Porém não multiplicará para si cavalos,
nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos
tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho” (Dt. 17.16). Havia reis que se
tornavam soberbos, pois tinham cavalos que representavam a sua força bélica.
Sabiamente, assim se expressou Davi: “uns confiam em carros, e outros, em
cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus” (Sl. 20.7).
- O rei deveria possuir uma
cópia do livro da lei:
“E o terá consigo e nele lerá
todos os dias de sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor, seu Deus, para
guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, as palavras desta lei e
estes estatutos, para fazê-los. Para que o seu coração não se levante sobre os
seus irmãos e não se aparte do mandamento” (Dt. 17.19-20a).
Era necessário que o rei estivesse
continuamente examinando os mandamentos do Senhor, para que não caísse em
tentação ou em armadilhas. Quando ocorreu a coroação de Joás, o sacerdote
Joiada: “Pôs-lhe a coroa e lhe deu o livro do testemunho” (2 Rs. 11.12b).
As pessoas que estão em posição de autoridade são convidadas a fazer alianças
erradas, movidas por interesse financeiro. Era necessário saber-se a Palavra do
Senhor. Da mesma forma, aqueles que atingem a um cargo político, continuamente
devem meditar na Palavra de Deus. Josué foi chamado por Deus para liderar o
povo em direção à Terra Prometida. Foi-lhe ordenado: “Não se aparte da
tua boca o Livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque , então, farás
prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te
conduzirás” (Js 1.8).
Texto fonte: Ana Maria de Abreu (in memorian)
Parte IV- Política é coisa séria!
Qual a imagem que fazemos de um bom político? Infelizmente, há aqueles que prejudicam o povo.O cristão deve participar do processo político.Deve votar e orar pelas autoridades constituídas.
Devem ser feitas
“orações,
intercessões, e ações de graças por todos os homens pelos reis e por todos os
que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade” (1Tm.
2.1b, 2).
Há alguns que criticam as pessoas
evangélicas que se candidatam a um cargo. Precisamos de pessoas que lutem pelos
evangélicos e por outras pessoas de modo digno. È bom lembrar que eles devem
ser pessoas comprometidas com a palavra de Deus para aceitar seus
valores.Deverão ser homens e mulheres que defendam os princípios bíblicos e
lutem pela nossa liberdade religiosa.
Os políticos evangélicos devem orar, buscar conhecimento na palavra e serem
vigilantes para não caírem em ciladas. Daniel, José, Neemias eram pessoas
que exerciam cargos públicos e foram exemplos de fidelidade.
A participação do
processo democrático
Participar do processo democrático é
importante. Todos devem exercer o direito de votar. Se houver uma escolha
sem análise, sem critérios, o resultado será triste. Também aquele que
postula um mandato, deve fazer pedir orientação a Deus:
A importância da
escolha
Devemos lembrar da oportunidade de
escolhermos nossos representantes e devemos fazer do voto um instrumento
importante. Não se deve votar apenas para cumprirmos um dever, mas conhecer os
candidatos, seus planos e a sua fé.
Existem pessoas que demonstram atitudes
não-cidadãs para exercer seu direito ao voto. Exercem-no de modo errado.
Dirigem-se a um candidato com as seguintes palavras: ’Só votarei em sua pessoa,
se me der ... ‘Cria-se um círculo vicioso; o candidato promete uma coisa a um e
a outro ... São tantas promessas feitas durante a campanha que se torna
impossível mais tarde cumpri-las. Há ainda pessoas que votam em
candidatos que não possuem compromisso com valores cristãos, apenas pela
promessa feita ao eleitor de algum benefício.
A Bíblia destaca: “Não havendo sábia direção, o povo cai” (Pv. 11.14a). Não
somente o povo cai, mas existem líderes que perderam a sua oportunidade. Talvez
até começassem bem, porém deixaram de lado os compromissos assumidos.
Todos sofrem a conseqüência por uma escolha mal feita. Faltou sabedoria
para fazer uma decisão.
Não votar, votar em branco, anular seu
voto são atitudes que favorecem a entregar-se a autoridade a quem não é o
melhor indicado para o cargo. Também o povo evangélico deve ter cuidado com
aqueles que afirmam serem cristãos, apenas para serem votados, agindo com
engano.
Após a eleição, deve-se observar a
trajetória do eleito.
Texto fonte: Ana
Maria de Abreu ( In memorian)
Conclusão
Um fato importante, sobre este assunto, a Bíblia, alem de Cristo, só menciona
dois homens que foram fieis ate a morte, sem terem nenhuma mancha, ou
terem cometido um erro.
O interessante é, quem eram e o que
eles faziam?
Eles eram políticos, Daniel e Jose do
Egito.
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