COMENTARISTA: Silas Daniel
TEXTO BÍBLICO
2 Timóteo 4.15.
ENFOQUE BÍBLICO
“Antes santificai a Cristo,
como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”
(1 Pedro 3.15).
OBJETIVOS
Relacionar os grandes
apologistas da fé cristã no início da Igreja.
Destacar a importância de
defender a fé cristã, em todos os tempo, e especialmente em nossos dias.
Promover o entendimento das
Sagradas Escrituras para enriquecimento espiritual e para a defesa diante dos
ataques das seitas e heresias de nossos dias.
Sugestão
• Explicar que todos devem defender a sua fé.
• Destacar os apologistas principais ou solicitar a alunos
que leiam a síntese das vida dos defensores da fé.
• Pode-se iniciar a aula com o seguinte relato verdadeiro.
(Em certa universidade, um professor todos os anos ridicularizava os estudantes
cristãos. Afirmava que não acreditava no poder da oração. Colocava um tubo de ensaio em suas mãos e
dizia: ‘Nada poderá impedir com que este
tubo de ensaio se, atirado ao chão, não quebre’. Ele queria dizer que a oração
não poderia fazer com que o tubo de ensaio ficasse intacto. Todos os anos era a
mesma coisa. A mesma afirmação para iniciarse o ano letivo. Um ano certo
estudante cristão resolveu enfrentar o professor. Conversou com o professor,
pediu oração e preparouse para o dia combinado. O professor perguntou ao
estudante se estava preparado para o desafio. O aluno respondeu que sim. Ficou
em atitude de oração. O professor diante da classe pegou o tubo de ensaio
jogouo ao chão. Milagrosamente, o tubo de ensaio foi cair... no sapato de
couro do professor. O tubo de ensaio não se quebrou!!!.
O professor disfarçou e
continuou sua aula. Nunca mais poderia fazer a afirmação habitual no início do
ano. Certamente, Deus tocou no coração do estudante. Ele defendeu a sua fé. Nem
todos poderão defender a fé dessa forma. Entretanto, cada um deverá defender a
sua fé. Perguntemos: como posso defender a fé onde estou? O que dizem de Jesus,
dos cristãos, da Igreja? Como as novelas tratam a vida futura? Abramos o nosso
coração e a nossa boca. Deus nos dará coragem e sabedoria! Se formos mal
interpretados, teremos a consciência tranquila pois defendemos nossa fé. O
professor poderá levar um vidro para narrar o fato para fazer a função do tubo
de ensaio. O relato acima foi lido na revista Novas de Alegria da qual não
a tenho em mãos. Deus o abençoe, amado
professor!).
INTRODUÇÃO
Estar preparados para
responder a base de nossa fé. Muitos disseram ao mundo a razão de sua fé de
várias formas. Na lição de hoje, vamos conhecer personagens que deixaram claro
ao mundo a sua fé.
Os
apologistas
Os apologistas foram
cristãos que, diante das autoridades, reis e outras pessoas defenderam e explicaram
o que era o Cristianismo. Usaram a palavra escrita para esclarecer as doutrinas
cristãs e também para defender os cristãos das acusações. Também demonstravam
que aos cristãos era negado o direito de se defender. Qualquer um poderia
acusar os cristãos; eles já eram considerados culpados antecipadamente. Podemos
observar a palavra apologia ser empregada em At 26.1. Apologia é uma defesa. Os
apologistas defenderam a fé cristã. Em meio à perseguição, conseguiram deixar
um legado escrito que até hoje é um testemunho claro da sua fé e seus esforços
para divulgála.
A
importância de conhecer os apologistas o que eles defenderam
Os apologistas queriam rebater
as acusações que pesavam contra os cristãos: eram ateístas, praticavam
canibalismo. O maior argumento empregado a favor dos cristãos era que, se as
acusações não podiam ser comprovadas, também não deveriam ser punidos, deveriam
ser protegidos pelo governo. Procuraram demonstrar o que o Cristianismo era,
como era seu culto. Vários apologistas descreveram a forma de cultuar dos
cristãos. Assim, era falsa a acusação de ateísmo atribuída aos cristãos.
A maioria dos apologistas
eram filósofos. Queriam provar a superioridade do Cristianismo. Assim, se
referiam à vida sem pecado de Cristo e que Este tinha cumprido as profecias do
Antigo Testamento.
Conhecer os apologistas é
para nós uma preciosa lição. Saber que eles defenderam a sua fé, embora
perseguidos, é um estímulo. Também é importante refletirmos que aqueles que
eram detentores de maior cultura escreveram a todos e procuravam defender os
que estavam presos.
Hoje, podemos espelharnos
na a atitude corajosa dos apologistas. Precisamos defender a nossa fé. O Juvenil
quando ouve alguém falar de Cristo não e Filho de Deus. Ou então está junto a
alguém mencionar que a Bíblia é um livro ultrapassado deve pedir graça a Deus e
defender sua fé. Deve apontar a diferença entre o Cristianismo e outras
religiões. O enfoque bíblico declara: “Estai sempre preparados para responder
com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em
vós” (1 Pe 3.15). Eis uma grande diferença entre o Cristianismo e demais
religiões: nós temos uma esperança viva. Juvenil, seja um apologista!
Os
grandes apologistas da Igreja Primitiva
Podemos dizer que desde o
início do Cristianismo, os apóstolos expuseram os fundamentos da sua fé e a
defenderam (At 4. 913). Estêvão também
morreu por defender sua fé.
Entretanto, Paulo e João
tiveram um destaque especial. Paulo explicou aos filósofos sobre o
Cristianismo. Defendeu a fé diante da ignorância. Pensavam que a ressurreição
fosse uma nova deusa (At 17.18).
Com já estudamos, havia os
judaizantes que não aceitavam que os gentios pudessem ser salvos sem se
tornarem primeiro judeus e continuassem a praticar determinadas exigências do
Judaísmo. (At 15.15). Além do ensino das Escrituras foi necessária uma
assembléia especial da Igreja para resolver o assunto (At 15.2432). O assunto
foi debatido e resolvido em Jerusalém. Paulo, Pedro e outros falaram no
Concílio (At 15. 2,6). Este ocorreu no ano 49 ou 50 d.C.
Outra a ameaça foi o
gnosticismo (do gr gnosis, conhecimento). Este foi uma grande ameaça
filosófica, tendo sua influência maior em torno de 150 d.C. Irineu também
combateu o gnosticismo.
OBS: O gnosticismo afirmava
que o corpo estava identificado com o mal, assim poderiam pecar ou privar o
corpo de alimentos e cuidados. Outra distorção principal era a respeito de
Jesus. Não criam que o corpo de Jesus, a sua humanidade fosse real.
Paulo ensinou que o nosso
corpo é o templo do Espírito Santo. O gnosticismo negava que a divindade de
Cristo nesta terra. Assim, Paulo os refutou: “Porque nele habita corporalmente
toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
Também João foi claro,
refutando àqueles que não aceitavam a humanidade de Jesus como real: “Nisto
conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo
veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio
em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já
ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo” (1 Jo 4.23).
Justino
Mártir (cerca de 100 165 d.C.)
Nasceu em Neápolis, a
bíblica Siquém. Tornouse um filósofo, desejava conhecer a verdade. Em uma
praia, um homem idoso conduziuo à Bíblia como verdadeira filosofia.
Finalmente, Justino obteve a paz que desejava. Foi o principal apologista do
segundo século.
Após o ano 150, escreveu a
Primeira Apologia, dirigida ao Imperador Antonino Pio e seus filhos adotivos.
Conclama o Imperador, para que tratasse de forma mais justa os cristãos. Atacou
os argumentos empregados contra os cristãos, afirmando que eram bons cidadãos,
embora, muitas vezes, não participassem de atos cívicos. Demonstrou que os
cristãos não eram ateus nem idólatras, portanto deveriam ser inocentados. Expôs os costumes e as crenças cristãs.
OBS: Havia muitas idéias
erradas acerca do culto cristão.
Justino, o mártir, descreve como eram as primitivas reuniões dos
cristãos: “No domingo há uma reunião de todos que moram nas cidades e vilas,
lêse um trecho das memórias dos Apóstolos (os Evangelhos) e dos escritos dos
profetas, tanto quanto o tempo o permitia. Terminada a leitura, o presidente,
num discurso, admoesta e exorta à obediência a essas nobres palavras. Depois
disso, todos nos levantamos e fazemos uma oração comum. Finda a oração, como
descrevemos antes, pão e vinho e ação de graças por eles de acordo com a sua
capacidade, e a congregação responde, ‘Amém’. Depois os elementos consagrados
são distribuídos a cada um e todos participam deles, e são levados pelos
diáconos às casas dos ausentes. Os ricos e os de boa vontade contribuem
conforme seu livre arbítrio; esta coleta é entregue ao presidente que, com ela,
atende a órfãos, viúvas, prisioneiros, estrangeiros e todos quantos estão em
necessidade” (Henry H. Halley. Manual bíblico, p.676)
Justino foi corajoso em suas
palavras ao imperador. Protestou contra a execução de três cristãos sem estar
provada a sua culpa.
OBS: Eis como Justino se
dirige ao Imperador ao final de sua Primeira Apologia: “Se essas coisas lhe
parecerem razoáveis e verdadeiras, honreas; mas se parecem insensatez,
despreze-as como tal e não decrete a morte dos que nenhum mal fizeram, conforme
faria contra seus inimigos. Nós, pois, advertimos
de que não escapará ao juízo divino
vindouro, se continuares com essa injustiça; e nós também o convidamos a fazer
o que é agradável a Deus” (Roger OLSON. História da Teologia Cristã, p. 58, tr.
Gordon Chown).
A Segunda Apologia foi
dirigida ao povo e senado romanos. Justino afirma que o tratamento dado aos
cristãos pelo povo romano era fruto da ignorância, e era devido ao amor de Deus
aos cristãos é que o mundo ainda não havia sido destruído.
OBS: Na Apologia II, ainda
existem de declarações importantes a respeito da crença dos cristãos. “Pois
além de Deus, adoramos e amamos ao Verbo que provém do Deus ingênito e
inefável, posto que também se tornou homem por amor a nós, para que,
tornandose participante dos nossos sofrimentos, também nos trouxesse a cura”
(História da Teologia Cristã, p.60).
No Diálogo com Trifo,
Justino procura convencer os judeus que Jesus é o Messias. Os primeiros capítulos são autobiográficos,
mostrando sua procura pela verdade e sua conversão. Trifo (ou Trifão) é o nome
de um judeu. Justino demonstra que Cristo foi o cumprimento das profecias do
Antigo Testamento.
OBS: Justino procurava
responder a acusações de Trifo. O argumento deste era: “Vocês se esforçam para provar algo inacreditável e
quase impossível: que Deus se deu ao trabalho de nascer e se tornar um homem” (História
da Teologia Cristã, p.59).
Por meio das palavras do
judeu Trifo, podemos observar o impacto que os ensinos cristãos provocaram no
mundo de então. Mas a Bíblia destaca Jesus que se encarnou: Deus que habitou
entre os homens (Jo 1.14).
Outros grandes nomes
Aristides
Filósofo de Atenas escreveu
apologias. Uma foi dirigida a Adriano em 125 d.C., e outra para Antonino, 137
d.C. Aristides suplicava pela proteção aos cristãos.
OBS: São palavras de Aristides:
“Bendita é a raça de cristãos acima de todos os homens, por causa de seu credo
verdadeiro e nobre sua vida pura e a benevolência deles” (Henry H.HALLEY.
Manual Bíblico, p.663, tr. David A. de Mendonça).
Tertuliano
(c.160230).
Tertuliano é considerado o
principal apologista da Igreja Ocidental. Advogou em Roma onde se converteu.
Seus conhecimentos jurídicos o auxiliaram na defesa da fé cristã. Escreveu uma
apologia destinada ao governador romano de sua província. Defende os cristãos de
acusações. Expõe que os cristãos são leais ao Império. Declara ainda que as
doutrinas e a moral dos cristãos são superiores às dos pagãos.
OBS: Tertuliano defende os cristãos
com ousadia, vigor. Ele argumentava que apenas aos cristãos não era dado o
direito de defesa. Roma foi importante centro jurídico, no entanto, os cristãos
era negado o direito básico de defenderem-se das acusações, de constituírem um
advogado. Tertuliano declara que essa prática era ilegal: “Outros réus dos
delitos que se nos imputam, têm o direito de defenderse, pessoalmente ou
mediante advogados; dáselhes o direito de pleitear e altercar porque é
ilícito condenar homens sem que se defendam e sem que sejam ouvidos. Unicamente
aos cristãos se proíbe proferir a palavra que os inocentaria, defenderia a
verdade e pouparia ao juiz uma iniqüidade. Deles apenas se espera aquilo que o
ódio público reclama: que se confessem cristãos. Examinar a culpa não
importa...” (Henry BETTENSON, citando Tertuliano Apologia Em Documentos da
Igreja Cristã, p.35, Tr. de Helmuth Alfred Simon).
Outro aspecto de Tertuliano
é a sua defesa da doutrina cristã contra as heresias como na sua obra Contra
Práxeas ( 215). Refutou com veemência os ensinos de Práxeas Tertuliano foi um
ardoroso defensor da doutrina da Trindade.
Orígenes (c.
185254)
Orígenes de Alexandria
recebeu a melhor educação de seu tempo. Bem jovem aos dezoito anos, tornouse
professor da escola de catequese de Alexandria, no Egito. Um homem rico o
auxiliava em suas publicações. Escreveu cerca de seis mil pergaminhos. Para
isso, serviuse de mais de vinte copistas. Teve uma preocupação com o texto de
modo que fosse expressão do original. Como vimos na aula passada, seu pai
Leônidas foi martirizado e o filho desejava também morrer com o pai; sua mãe o
impediu de assim fazê-lo. Após a morte
do pai, sustentou a mãe e a irmã com seus ensinos. Nessa época, teria dezessete
anos. Extremamente jovem, não se descuidou de sua família.
Escreveu vários comentários
bíblicos. É também de sua autoria a obra
Contra Celso de caráter apologético.
Algo importante que Orígenes
conseguiu foi fazer compreender o erro do bispo Berilo a respeito de Cristo.
Graças ao ensino de Orígenes, o bispo retratouse de seu erro.
Em sua obra fez muitas
citações da Bíblia (cerca de 2/3 do Novo Testamento). Orígenes foi preso aos
sessenta e quatro anos por Décio. Durante a sua provação, morreu o imperador
Décio. Foi libertado então. Morreu em conseqüência de seus sofrimentos com 69
anos.
Atanásio
(296 d.C. a 373 d.C.)
Tornou-se conhecido por
defender a divindade de Cristo. Ário ensinava que Cristo não era eterno. Atanásio
recebera educação teológica em Alexandria, refutou Ário, não permitindo que tal
ensino fosse aceito pela Igreja. No
Concílio de Nicéia, Atanásio com menos de trinta anos de idade, defendeu a
doutrina bíblica afirmando que Cristo existia desde a eternidade com o Pai.
Por causa de sua posição,
sendo um defensor da fé, Atanásio foi muito perseguido. Entretanto, venceu ao
defender a doutrina sobre Cristo, não retirando a divindade de Cristo: “E
sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos
o que é verdadeiro; e no que é
verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo
5.20).
Agostinho (de
Hipona).
Nasceu no Norteda África em
345. Sua mãe, Mônica, era uma mulher profundamente cristã, que desejava a
salvação de seu filho. Agostinho vivia dissolutamente e a mãe não cessava de
clamar a Deus por ele.
OBS: Ambrósio animava
Mônica, afirmando: “Tenha coragem; um filho de tanta oração e lágrimas nunca se
poderá perder” (A.KNIGHT & W. ANGLIN. História do Cristianismo p.68).
Agostinho ouviu a pregação
de Ambrósio (de Milão) e esta a comoveu. Iniciou seus estudos sobre o
Cristianismo. Certa vez, no jardim de sua casa, ouviu uma criança dizerlhe:
“Toma e lê”. Abriu as Escrituras e leu: “Comportemonos com decência, como quem
age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e
depravação, não em desavença e inveja. Ao contrário, revistamse do senhor
Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne”
(Rm 13.1314 NVI). Agora, Agostinho toma a decisão de seguir a Cristo. Oito
anos após converterse, tornouse bispo de Hipona, cidade da África de grande
importância.
Várias obras Agostinho
escreveu. Seu livro Confissões é de caráter autobiográfico. Relata a sua
conversão e sua vida posterior a ela. Escreveu diversos tratados teológicos; o
mais importante defende a doutrina da Trindade. Conforme Agostinho, sua obra
mais importante é Cidade de Deus. Foi escrita para defender os cristãos. No ano
de 410, Roma foi saqueada. Os romanos alegravam que o fato era devido a eles
terem abandonado sua religião e seguirem o Cristianismo. O amigo Marcelino
pediu a Agostinho, para que escrevesse e para refutar tais argumentos. OBS:
Embora não se possa negar o valor de Agostinho, devemos ter cuidado com certos
ensinos de Agostinho. Ele contribuiu para a criação da doutrina do purgatório,
ensinos errados sobre o Milênio. Também postulou o ensino de Roma, considerada
por ele, a Igreja Universal. A Bíblia esclarece sobre a Igreja universal (Hb
12.22).
Atenágoras. Também se converteu
pela leitura da Bíblia. Escreveu a obra Súplica pelos Cristãos em 177 d. C. A
apologia foi destinada ao imperador Marco Aurélio. Explicou que os cristãos não
eram culpados das acusações a eles atribuídas, além de demonstrar que os deuses
pagãos eram criações dos homens.
Minúcio Félix. No ano 200, escreveu
Octavius, uma apologia escrita com a finalidade de conduzir seu amigo Cecílio à
fé cristã.
Outros
nomes de destaque:
João
Crisóstomo (345 –407 d. C.)
Era muito eloquente. Foi chamado o
“boca de ouro,” era famoso orador. A
maioria dos seus sermões são exposições das epístolas paulinas. Pregou a
multidões na Igreja de Santa Sofia. Era patriarca de Constantinopla. Considerase que ele foi o primeiro a aplicar
o termo Bíblia às Sagradas Escrituras.
OBS: Em 404, João Crisóstomo
foi exilado pela imperatriz Eudóxia. Esta foi deninciada por Crisóstomo “por
usar roupa extravagante e por (ela) colocar uma estátua de prata de si mesma
próxima à Santa Sofia, onde ele pregava” (Earle E. CAIRNS. O Cristianismo através
dos séculos, p.114).
Ambrósio
de Milão (340397)
Foi bispo de Milão, teólogo e excelente
administrador. Foi um grande orador e compositor de hinos. Defendeu a doutrina
cristã contra aqueles que punham em dúvida a divindade de Cristo.
Não recuava diante de
poderosos, como aconteceu, quando repreendeu o imperador Teodósio. Havia
ocorrido um tumulto em Tessalônica contra vários oficiais e o imperador em
represália ordenou o massacre da multidão. Quando o imperador iria cultuar na
igreja, Teodósio foi firme, impedindo de tomar a Ceia, nessas condições.
Teodósio retirouse da Igreja e durante oito meses permaneceu orando e
humilhouse diante Deus. Após praticar ações de arrependimento entrou na igreja sem o seu manto
imperial.
OBS: O imperador “com o rosto
no chão, orou em voz alta as palavras do Salmo 119 versículo 25: ‘A minha alma
está pegada ao pó; vivificame segundo a
tua Palavra’. Esta cena foi enternecedora, e o povo, misturou as suas lágrimas
com as dele” (A. KNIGHT & W. ANGLIN. História do Cristianismo, p.66).
A pregação de Ambrósio na
catedral de Milão permitiu que Agostinho conhecesse o Cristianismo.
CONCLUSÃO
A nossa missão é defender,
confirmar a fé (Fl 1.16).
Como no passado, hoje cada
necessita cumprir sua missão.
Sem dúvida, para defendermos
a fé é necessário conhecermos as Escrituras e ouvir as argumentações de nossos
opositores e pedirmos a Deus sabedoria.
Em todas as partes do mundo,
cristãos diante de perigos, dão testemunho da sua fé.
Conforme ensinou Paulo:
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de
moderação” (2 Tm 1.7).
Enquanto é tempo, façamos a
nossa parte:
“Mãos ao trabalho, crentes,/
Vai já passando o alvor./Vamos, enquanto temos/Nossa vida em flor!/Vamos,
enquanto é dia,/Com força trabalhar: /Eia que em vindo a noite,/Já não há
lidar” (1ª estrofe hino 600 da Harpa
Cristã).
Colaboração
para o Portal EscolaDominical: Profª. Ana Maria Gomes de Abreu.
Hei passei pra dá uma olhadinha por aqui.
ResponderExcluirEu tb sou do ES. Um beijos pra vc.
Olá!!! Que bom receber sua vizita. Volte sempre. Bjo pra vc tbm.
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