domingo, 26 de dezembro de 2010

LIÇÃO 13 – O FUTURO DA IGREJA

Comentaristas: Damaris  Ferreira da Costa
                            Verônica Araujo
                            Telma Bueno


Texto bíblico   Mateus 24.37-44

 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem.  Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do  Filho do Homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão,  vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem  há de vir à hora em que não penseis.

Objetivos

Após a aula seus alunos devem entender que o futuro da igreja será de gloria., pois Jesus voltará  para buscá-la. Desde modo deve tomar a decisão de se preparará para este encontro.

Introdução

Estamos chegando a mais um final de trimestre, o assunto desta lição  trata a respeito do futuro da igreja, um tema escatológico. Porem como o tempo de aula é resumido, e ate mesmo o comentário da revista não abrange tudo que se refere a escatologia, é importante destacar o que  ocorrerão  com a igreja no futuro.

Durante o trimestre estudamos a igreja nos seus mais variados aspectos, esta lição trata do resultado final de tudo isto. Por esta razão também resumir meu comentário em apenas dois tópicos, creio ser o suficiente para o tema.

Aproveito a ocasião para desejar uma boa passagem de ano a todos os professores, que o Senhor venha a cada dia  mais lhes capacitar para esta importante tarefa.

I - A esperança da Igreja

A esperança dos cristãos primitivos não é a esperança dos cristãos atuais.  Hoje associamos a morte como entrada no céu, sendo este o ponto crescente do crente como nossa esperança.
Porém, jamais os apóstolos falaram que a morte seria o alvo ou se preparar para ela; mesmo não a ignorando, ou mesmo colocando uma aureola sobre ela. Ela sempre será um inimigo, o último inimigo a ser destruído. Também o céu não é apresentado como a esperança cristã.

1º Fomos ressuscitados com Cristo e assentados com Ele nos lugares celestiais. (Ef. 2:6).
2º Vivemos em constante guerra contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. (Ef. 6:12).
3º Somos cidadãos dos céus. (Fp. 3:20).

“Sabemos então que a conversão da humanidade não consiste em nossa esperança. Portanto, a esperança da igreja consiste no retorno pessoal de Cristo Jesus.” 

Apesar dos momentos tristes e angustiantes da cruz, trazendo até duvidas a alguns de seus seguidores. Mesmo a vergonha daquelas horas terríveis, a visão de seu retorno em gloria ao mundo que ora o rejeitava, reluzia um farol sobre sua alma (Hb. 12: 1, 2).

Com isso sua ascensão fez com que dois anjos os lembrasse de seu retorno (At. 1:11), isso fez com que os discípulos voltassem com alegria para Jerusalém, e dali partissem como testemunhas vivas aos confins da terra (At. 1:8). Os apóstolos passaram a ensinar os novos convertidos a esperarem para a volta do Senhor.

Toda igreja do N. T. tinham essa expectativa, não importava a que parte do mundo, todos aguardavam a volta de nosso Senhor Jesus Cristo.

Corintios → I Co. 1: 7
De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
Gálatas → Gl. 5: 5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Filipenses → Fp. 3: 20  Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Hebreus → Hb. 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação. 
Fonte: Pr. Francisco Sales
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O retorno pessoal de Cristo à Terra é a grande esperança da Igreja e o ponto crucial da conturbada história humana. Em nossos dias estão sendo preparadas às condições para o Seu retorno, que será a culminação de um longo processo, cujo objetivo final é a restauração do homem à posição que o Criador tinha planejado no princípio.

Ao estudarmos alguns dos fatos que antecedem esse glorioso evento, nesta época em que as profecias se cumprem diante de nós, devemos fazê-lo com expectativa, atenção e oração, pois fomos chamados por Deus, de modo especial, para proclamar as boas novas da breve volta de Cristo para um mundo confuso e agonizante.

Numa questão de tão grande importância como a experiência do povo de Deus nos dias à frente, quando cada pessoa terá de permanecer em pé por si mesma, “como se não houvesse outra pessoa no mundo” , é essencial que todos os cristãos tenham suas próprias convicções, com base em seu próprio estudo e sua própria relação pessoal com o Senhor.

“O tempo presente é de dominante interesse para todo vivente. Governadores e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, têm sua atenção posta nos acontecimentos que tomam lugar ao nosso redor. Estão observando as relações que existem entre as nações. Eles examinam a intensidade que está tomando posse de cada elemento terreno, e reconhecem que algo grande e decisivo está para acontecer – que o mundo está no limiar de uma crise estupenda.”

“As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos.”

O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. “Deve-se fazer um grande esforço para manter este assunto perante o povo.”

Deus sempre tem dado aos homens advertência dos juízos por vir. Aqueles que tiveram fé na mensagem por Ele enviada para o seu tempo, e agiram segundo a sua fé, em obediência aos Seus mandamentos, escaparam aos juízos que caíram sobre os desobedientes e incrédulos. A Noé veio a palavra: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim.” Noé obedeceu, e foi salvo. A Ló foi enviada a mensagem: “Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade.” (Gên. 7:1; 19:14).

Ló colocou-se sob a guarda dos mensageiros celestes, e foi salvo. Assim os discípulos de Cristo tiveram aviso da destruição de Jerusalém. Os que estavam alerta quanto ao sinal da próxima ruína, e fugiram da cidade, escaparam à destruição. Assim agora estamos dando aviso da segunda vinda de Cristo e da destruição impendente sobre o mundo. Os que ouvirem a advertência, serão salvos.”

“Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela ‘restauração de tudo’, de que Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde o princípio’. (Atos 3:21). Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; ‘os reinos do mundo’ tornar-se-ão ‘de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre’. (Apoc. 11:15) GC. 301.
Fonte: Prof. Mauro Trivelato

 II - As bordas do cordeiro

De uma forma simples podemos definir escatologia como:  Estudo sistemático e lógico das doutrinas relativas às últimas coisas, tais como "Arrebatamento da Igreja", "Tribunal de Cristo", "Grande Tribulação", "Milênio", "Bodas de Cristo", "Julgamento Final", Novos Céus e Nova Terra",etc.

Dentro do contexto da aula de hoje, podemos dizer que dois eventos escatológicos esclarecem melhor o futuro glorioso que se reserva para a igreja.
  1. O arrebatamento da igreja
  2. As bordas do cordeiro
É evidente que há outros eventos importantes a qual a igreja participará, mas estes revelam que o futuro da igreja será que completa vitoria.

1 - O arrebatamento da igreja

Arrebatar quer dizer raptar, levar com ímpeto, com força, arrancar, resgatar, tirar. Para os crentes significa o momento glorioso em que Jesus, na Sua volta, levar a Sua Igreja para junto de Si. O arrebatamento dar-se-á "num abrir e piscar de olhos", em dia e hora que não sabemos. Como a Igreja compreende os vivos e os mortos - os que vivem com Cristo e os que morreram em Cristo - , no momento do arrebatamento "os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro, depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles (com os primeiros, os mortos) nas nuvens, PARA O ENCONTRO DO SENHOR NOS ARES, E ESTAREMOS PARA SEMPRE COM O SENHOR" Aleluia! (1 Tessalonicenses 4.16-17).

Fonte: http://www.renovado.kit.net/escatologia.htm
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O Arrebatamento constitui a primeira etapa da Segunda Vinda de Jesus Cristo (ver linha do tempo). O Arrebatamento é claramente explicado por Paulo em 1 Tessalonicenses 4:13-18:
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem para que não vos entristeçais , como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela  palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem [quando morreram Nele]Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos , seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre (pela eternidade das eternidades) com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. 

Portanto o Arrebatamento consiste no encontro da igreja (a noiva) com Jesus (o noivo) nos ares. É o momento em que Jesus busca a sua igreja.

Todos que Nele crêem serão arrebatados, ou seja, desaparecerão da terra para viverem com Ele nos céus até a segunda etapa da sua segunda vinda: o Aparecimento Glorioso.

Fonte: http://www.tempodofim.com/arrebatamento.htm

2 - As bordas do cordeiro

A figura do casamento é usada freqüentemente nas Escrituras para representar a relação entre Deus e seu povo. No Velho Testamento, Deus é o marido e o povo de Israel, a mulher. No Novo Testamento, Cristo é o noivo e a igreja, a noiva. Ao compreender a riqueza desse símbolo, daremos mais importância à obediência no dia-a-dia.

A linguagem figurada de Ezequiel descreve o casamento de Israel com Deus:

Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti as abas do meu manto e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passaste a ser minha.Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo. Também te vesti de roupas bordadas, e te calcei com couro da melhor qualidade, e te cingi de linho fino, e te cobri de seda. Também te adornei com enfeites e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas e linda coroa na cabeça. Assim, foste ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e de bordados; nutriste-te de flor de farinha, de mel e azeite; eras formosa em extremo e chegaste a ser rainha. Correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o Senhor Deus. (Ezequiel 16:8-14)

O mesmo simbolismo aparece em várias passagens no Novo Testamento, incluindo na carta de Paulo aos efésios: Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito....Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. (Efésios 5:25-27,32)

Costumes de Casamento na Época da Bíblia

Antes de examinar alguns outros trechos bíblicos, observemos algumas informações históricas sobre costumes de casamento nos tempos bíblicos. O processo do casamento envolvia várias etapas, incluindo:

O Desposório. O primeiro passo oficial ao casamento foi um compromisso assumido pelo casal (muitas vezes arranjado pelos pais) em que se prometeram um ao outro. Assim Maria foi desposada com José (Mateus 1:18).

Presentes foram dados à noiva e à sua família pelo noivo ou sua família (veja Gênesis 24:52-53). Esta prática é semelhante ao pagamento do dote em alguns países até os dias de hoje. Jacó serviu seu sogro durante sete anos para poder casar-se com Raquel (Gênesis 29:18-20).

Um Intervalo de Espera antecedeu o casamento. Durante este tempo, era importantíssimo manter a pureza e que a noiva se preparasse para o seu noivo. Caso contrário, poderiam romper o relacionamento sem completar o processo do casamento (veja Mateus 1:18-19).

As Bodas ou Banquete Nupcial começava quando o noivo chegou à casa da noiva para levá-la para sua casa. A noiva esperava a chegada dele, usando roupas e jóias especiais, e era acompanhada pelas donzelas e por outros convidados. A festa das bodas tipicamente durava uma semana (veja Gênesis 29:21-23,27; Juízes 14:17; Mateus 25:1-13). A partir das bodas, os dois, agora uma só carne, morariam juntos.

Consideremos essas etapas em relação ao simbolismo bíblico.

O Casamento de Cristo e a Igreja

Podemos relacionar a linguagem bíblica com as fases do casamento citadas acima. Jesus veio ao mundo e fez grandes promessas ao povo. Nós, também, prometemos ser fiéis a ele quando nos convertemos ao Senhor. Dessa forma, tanto Cristo como o povo dele assumem o compromisso do desposório.

Da mesma forma que o noivo dava coisas de valor à noiva e à família dela, Jesus pagou um valor altíssimo para casar-se com a igreja. Ele comprou a igreja com o seu próprio sangue (Atos 20:28). “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).

A nossa situação atual bem se descreve como um intervalo de espera. Mesmo se já tenhamos entrado em comunhão com o Senhor, ainda não fomos levados à habitação eterna na presença dele. Por esse motivo, diversos trechos no Novo Testamento enfatizam a necessidade de nos preparar para a vinda do noivo. Jesus quer voltar e encontrar a sua noiva “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:27). Ele se sacrificou para santificar e purificar a igreja (Efésios 5:26), e quer que os seus discípulos se mantenham santificados (João 17:17,19). Se ele nos achar infiéis, não nos levará às bodas, nem ao lar eterno com ele.

Ainda esperamos a chegada do noivo para nos levar ao banquete nupcial. João, um dos apóstolos de Jesus, confortou os cristãos primitivos em um período de perseguição com a esperança de participarem do casamento do Cordeiro:

Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. (Apocalipse 19:7-9)

Ele falou da noiva preparada e da esperança de morar eternamente com Deus, o perfeito marido:

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (Apocalipse 21:2-3)

Como a noiva esperando a chegada do noivo, a igreja hoje aguarda a vinda de Jesus. Ele levará os fiéis às bodas, e depois habitará com sua esposa para sempre.

Fonte: Dennis Allan

Conclusão

“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro....São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Apocalipse 19:9).

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