domingo, 13 de fevereiro de 2011

LIÇÃO 4 – QUEM MANDA EM VOCE?



Comentarista: Elaine Cruz

Ao Mestre



Amado(a) esta lição é uma ótima oportunidade para ensinar aos adolescentes um pouco acerca da mordomia cristã, ou seja, que temos de administrar nossa vida, reunindo tanto o aspecto material como o espiritual nos moldes da Palavra de Deus, sejam quais forem as circunstâncias.


Enfatizando aos adolescentes que, “prestar contas” faz parte da vida diária. Que todos nós de uma forma ou de outra devemos fazê-lo, pois “prestar contas” é exigência de quem cuida de nós (Deus, nossos pais), e é responsabilidade nossa que recebemos cuidados e orientações.

E não é somente agora que são filhos, mas que como dissemos acima: “prestar contas” faz parte da vida diária, pois o empregado “presta conta” ao seu empregador; marido e mulher “prestam contas” um ao outro e a família; o cidadão presta conta à sociedade, e às autoridades (legislativa, executiva e judiciária), e, todos, toda a humanidade terá de “prestar contas” à Deus de tudo quanto houver feito, seja bem ou mal. 


Assim podemos dizer que “ninguém se manda”. Todos nós temos a responsabilidade administrarmos nossa vida (comportamento), nossa alimentação, nosso lazer, nossa vida espiritual e nosso tempo, de forma consciente, sabendo que de tudo teremos de “prestar contas”. 

Deus é Criador de todas as coisas (Dt 10.14). Tudo o que temos é dádiva de Deus (At 17.25), e quando nos apresentarmos diante Dele, nosso Senhor Jesus Cristo exigirá que cada um de nós “preste contas” de sua mordomia (2 Co 5.10).


Se levarmos a sério as nossas responsabilidades como mordomos de Deus (Gn 1.26), estaremos preparados para o dia em que nos apresentaremos a ELE para a prestação de contas.

É nos necessário administrarmos com sabedoria, sejam quais forem os recursos que temos de administrar (tempo, talento ou dinheiro). Como bons administradores devemos nos esforçar par evitar o desperdiço, maximizar o crescimento (da vida espiritual, e da Obra de Deus), certificando-nos de que estamos agradando a Deus.

O tempo deve ser usado com sabedoria; os nossos talentos empregados para edificar os outros e glorificar a Deus; o dinheiro deve ser gasto com cautela e responsabilidade.


Sabem o que nos motiva a cumprir fielmente nossa mordomia? – é conscientizarmos-nos profundamente da nossa responsabilidade pessoal perante Deus.

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” ( 1 Pe 4.10 – ARC).

Objetivo

Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:

  • Reconhecer a necessidade ter autocontrole em suas atividades, para que assim possa definir limites em tudo quanto fizer, reconhecendo Deus em todos os seus atos, crendo que ELE como SENHOR de todas as coisas, quer o melhor para nós, por isso seus mandamentos são vida e paz, para todos aqueles que O obedecem.  
Para Refletir:



“Portanto, façam tudo com decência e ordem.” ( 1 Co 14.40 – NTLH).

Seguindo as regras da Hermenêutica, a do contexto, veremos que este versículo nos fala de ordem e decência nos cultos.

Mas já que aqui foi colocado em um assunto de procedimento individual, saliente aos adolescentes que, o cristão é cidadão do céu, o apóstolo Paulo disse “...que somos embaixadores da parte de Cristo.” (2 Cor 5.20 – ARC), ou seja, somos representantes de Deus aqui na terra, e por essa razão somos sal da terra e luz do mundo, e como tal, não podemos agir de forma diferente, nosso comportamento, nossa vida em geral, deve ser um referencial para a sociedade, para todos aqueles que nos cercam.


Texto bíblico em estudo: Pv 19.8; Rm 6.1-14 e 8.15.

Introdução

Estes textos nos mostram claramente que se amamos nossa vida, se queremos a felicidade tão almejada, devemos viver com sabedoria, pautando nossas ações com inteligência. 

O texto de Romanos nos enfatiza que nossa vida deve ser vivida de forma lúcida e responsável, pois somos livres, fomos libertados do poder do pecado, logo, não estamos mais sob o domínio desenfreado que arrasta as pessoas que não conhecem a Deus.


Não podemos viver de forma egocêntrica, buscando e fazendo coisas que somente engordam nossos interesses egoístas, fazendo tudo (até as mais “baixas”) para obter o que desejamos. Quem vive dessa forma, gozando desenfreadamente, de tudo o que o mundo oferece, não usa de sabedoria, nem conserva a inteligência, pois trará dano a si próprio.   

Como servos de Deus (como professamos ser), nossa vida tem ser vivida sóbria e piedosamente, reconhecendo que tudo o que foi escrito nas Escrituras Sagradas, foi para nosso ensino. 

Será que achamos que sabemos mais do que Deus que nos criou e que é Onisciente?  – ELE nos conhece e sabe o que é melhor para nós, e através de sua Palavra, adverte-nos para que não confiemos em nosso próprio entendimento, achando que sabemos o que fazemos, e que nos mandamos, e que ninguém pode falar nada conosco, pois como dizem alguns: “Quem manda na minha vida sou eu”. 

Somente DEUS pode nos fazer caminhar de forma a alcançar a paz e a felicidade:


“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal.”(Pv 3.5-7).


A multimídia

Hoje vivemos o mundo das novas tecnologias de comunicação, e é caracterizado por interatividade, mobilidade, convertibilidade, interconectividade, globalização e velocidade. Com isso estamos vivendo uma época de mudança (ou “inversão”) de valores. Pois, devido a velocidade de informação sem fronteiras, jogos de interação, etc., que hoje nossas crianças e adolescentes têm acesso, estamos vivendo um relativismo escancarado, onde parece não haver mais verdade absoluta, cada um tem a sua, contrariando com isso as Sagradas Escrituras, que são imutáveis, pois seu Autor – Deus – é imutável.


O cristão não deve ser um eremita, não deve se afastar do convívio social, para não se contaminar com esse relativismo mundano que vemos, não – não é essa a missão da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, nem mesmo nosso modo de ser, o ser humano foi criado com necessidade de relacionamento. 

Precisamos viver no mundo sem se contaminar com sua pecaminosidade – ai você pergunta, mas como fazê-lo?

Simples – administrando nossa vida com responsabilidade pessoal perante Deus.  A resposta está de forma simples na carta de Paulo aos Romanos 6.1-14. Se já fomos libertos da vil escravidão do mundo, vamos tornar a fazer as “coisas” de lá desenfreadamente? – claro que não. Leia o que o apóstolo escreveu:


“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6..1,2).

Devemos pedir ao SENHOR a capacidade de usarmos os recursos tecnológicos de forma sábia. E não nos deixar influenciar com o mal, mas que ELE nos conceda poder para através destes recursos influenciar toda a humanidade com a graça e o amor divinos, anunciando a Palavra de Deus.  – esse é o bom uso da multimídia.

O mau uso – acarretará conseqüências desastrosas, na área psicológica, comportamental e social da pessoa, com maior prejuízo à crianças e ao adolescente que não tem possibilidade de uma avaliação madura e coerente do conteúdo sobre ela despejado.

Por exemplo:

  • Inversão de valores;
  • Apologia ao crime;
  • Exploração sexual;
  • Estímulo à violência;
  • Incentivo a prostituição e ao homossexualismo.
Como verdadeiros cristãos, devemos viver por Deus e para Deus. Procurando honrar e refletir Deus em tudo o que pensamos, falamos e fazemos.

Os Jogos Eletrônicos

O mercado de Jogos Eletrônicos estão em constante mudança.

Será que todos esses jogos são apenas diversão inofensiva ou apresentam perigos?


“O ‘videogame’ mais vendido no ano de 2001”, segundo a revista Newsweek, “foi Grand Theft Auto 3”. O objetivo do jogo, cujo título significa “O Grande Ladrão de Carros 3”, é progredir em uma organização criminosa. Para isso, é preciso envolver-se em vários crimes, como prostituição e assassinato. “Cada ato seu tem conseqüências”, explica a Newsweek. Se o jogador mata um pedestre usando um carro roubado, a polícia vem atrás dele. Se dá um tiro num policial, o FBI entra no caso. Se ele matar um agente do FBI, os militares vão tentar acabar com ele. O jogo foi projetado para maiores de 17 anos, mas sabe-se de lojas que o vendem para jovens de menos idade. Até crianças de 12 anos dizem que gostariam de jogá-lo.


Por que estou falando de um jogo que foi o mais vendido em 2001? – por que estes dias, os priminhos de meus sobrinho, de faixa etária entre 6 e 10 anos estavam jogando esse jogo, e pasmem... filhos de crente. A mãe é coordenadora do Departamento Infantil, o pai é obreiro. Será que não vemos os perigos desses jogos? – depois quando nosso adolescentes e jovens estão desviados vamos chorar, orando, orando e orando para que eles voltem aos Caminhos do SENHOR – mas será que não seria o caso de cuidarmos para que não fossem tragados dentro de nossas casa com estes jogos tão destrutivos? – sendo que nós, nós mesmos, colocamos mas suas mãos? 

Professor (a) ore para dar essa aula, apresentando a Deus, cada um de seus alunos. E ao dar aula enfatize acerca do perigo de certos jogos. Enfatizando que como administradores de suas vidas, devem ter sabedoria, para não trazer danos a si mesmos.

O PRIMEIRO jogo para computador, Spacewar, foi criado em 1962. O objetivo: destruir asteróides e espaçonaves inimigas. Com o tempo, surgiram incontáveis jogos similares. Nos anos 70 e 80, os computadores pessoais ficaram mais potentes e os jogos de computador se popularizaram. Surgiram jogos de aventura, de quebra-cabeças, de estratégia e de ação. Em certos jogos de estratégia, por exemplo, o jogador deve projetar cidades ou civilizações e administrar seu crescimento. Muitos games (jogos) simulam esportes, como futebol e golfe.


Há jogos elogiados por serem educativos e divertidos. Em alguns deles, você pode tentar pousar um avião, pilotar um carro de corrida ou uma locomotiva a vapor, andar de jet ski ou viajar ao redor do mundo. Mas alguns jogos de ação, em especial os jogos de tiro, são muitas vezes criticados por seu conteúdo violento. Em muitos deles, o objetivo é que o jogador escolha uma arma e saia atirando nos inimigos para matar — quer eles sejam humanos quer não.

Jogos em rede — a nova mania

O que torna esse tipo de jogo diferente? Os vários personagens com quem você se depara no jogo não são controlados pelo computador, mas por outras pessoas que jogam simultaneamente pela Internet. Milhares de pessoas podem participar do mesmo jogo, On-line ao mesmo tempo. A popularidade desses jogos depende em grande parte do contato social envolvido. Os jogadores podem conversar bastante entre si e, assim, sentir que fazem parte de uma comunidade global.


Um grande negócio

O futuro da indústria de jogos eletrônicos demonstra estar cada vez mais promissor.

Todo dia, segundo a organização Forrester Research, mais de um milhão de pessoas jogam pela Internet, e diz-se que o interesse pelos jogos em rede vai aumentar. Muitas crianças crescem jogando no computador e não param quando ficam adultas. Um homem que joga há muitos anos diz: “Jogar no computador se tornou um modo de ter contato com amigos do mundo todo.”



Há algum perigo para os jogadores?

O menino de 12 anos “encurralou o oponente desarmado e encostou a arma na cabeça dele. ‘Você não tem saída!’, disse o garoto com um sorriso maldoso, enquanto zombava do personagem na tela. ‘Você é meu!’ O menino apertou o botão e deu um tiro bem no rosto do personagem, que girou e caiu, com o jaleco manchado de sangue. ‘É o seu fim!’, disse o menino, rindo”.

Este episódio real foi descrito no artigo “Violência nos computadores — Seus filhos correm perigo?”, escrito em inglês por Stephen Barr. É um exemplo do que ocorre em alguns jogos eletrônicos. Evidentemente, então, a questão levantada no nosso título acima é bem apropriada. Existem mais de milhares jogos eletrônicos no mercado. Alguns deles são considerados educativos ou simples diversão inofensiva.


Especialistas falam dos perigos

“Alguns jogos apresentam temas anti-sociais, como violência, sexo e linguagem obscena”, diz David Walsh, presidente do Instituto Nacional sobre Mídia e Família, dos EUA. “Infelizmente esses parecem ser os jogos mais populares entre crianças de 8 a 15 anos.”

Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que quase 80% dos videogames preferidos pelos jovens contêm violência. Rick Dyer, presidente da empresa Virtual Image Productions, diz: “Não são mais apenas jogos. São instrumentos de aprendizado. Estamos mostrando às crianças — da maneira mais inacreditável — a sensação que se pode ter ao puxar um gatilho. O que elas não aprendem são as conseqüências na vida real.”


Acreditam que alguém possa falar um absurdo desse? - Quantos pais, pastores e superintendentes de EBD precisam estar atentos, também os encarregados do ministério de ensino, notadamente entre os jovens, adolescentes e crianças. Muitos não têm procurado saber o que seus alunos têm aprendido e vivido no dia-a-dia da semana, nas escolas e locais de trabalho, que tipo de informação têm recebido da mídia e, diante disto, muitas doutrinas errôneas e falsas têm invadido as mentes e os corações dos pequenos, dos adolescentes e dos jovens, gerando um campo propício para o afastamento destas pessoas, ainda em tenra idade, da presença do Senhor.

Cabe-nos orar...  e também orar por nós mesmos para não cairmos de nossa posição, e jamais fazermos a obra do SENHOR fraudulosamente.

Vejamos um resumo dos perigos dos Jogos Eletrônicos:
  • Jogos violentos podem incentivar o comportamento agressivo.
  • Os jogos eletrônicos fazem com que a pessoa deixe de ser mero espectador da violência; são projetados para que se participe dela.
  • Para os mais impressionáveis, pode ficar difícil distinguir a realidade da fantasia.
  • Como um vício, os games podem levar o jogador a negligenciar obrigações e relacionamentos importantes.
  • Os jogos podem tomar o tempo que a criança deveria gastar em outras atividades importantes, como estudar, interagir com outros e participar em brincadeiras que estimulem a criatividade.
  • Olhar muito tempo para uma tela pode causar fadiga visual.
  • Falta de exercício, um possível resultado de se jogar demais, pode causar obesidade.
Amado (a) não há como mensurar o que está por trás dos jogos eletrônicos. Os resultados são seres humanos com suas mentes profundamente comprometidas pela perversidade maligna. Tempos atrás o Ministério da Justiça brasileiro obrigou que se retirasse do mercado o game Carmageddon, cujo tema consiste em dirigir na contra-mão, destruir veículos e espalhar pedaços dos corpos de pedestres. Neste jogo deve-se matar crianças, gestantes e idosos, e com isto garantir pontos adicionais e bônus extras. A atitude do governo brasileiro foi o reflexo de protestos de entidades. Procedimento igual foi adotado por outros governos estrangeiros. Há na Internet mais de 3 mil páginas fazendo referências ao Carmageddon. Jogo diabólico, criado por mente diabólica. Os jogos de videogames vendem muito, por diversos e variados motivos. Publicidade massificante, violência em excesso, misticismo em larga escala, muita ação e aventura além de investimentos bilionários da indústria no desenvolvimento de novos jogos. Para cada dólar investido, a indústria tem um retorno de milhares de outros dólares. Por isso é que não se pára com o lançamento de novos produtos, as cifras são espantosamente inimagináveis. Nada acontece por acaso, tudo é minuciosamente pensado e planejado para um único objetivo: capturar mentes.


A internet

A Internet vem apresentando uma das maiores transformações sociais que o homem já viu. Mas o mesmo universo virtual que estabelece novas relações de tempo e espaço, resultado da facilidade e rapidez com que informações e dados trafegam pela rede, também esconde armadilhas terríveis. Para nós adultos, como a de hackers que usam seus conhecimentos para invadir sites, roubarem dados e mais uma série de ações criminosas.

E para nossas crianças e adolescentes?


Vejamos alguns desses perigos:
  • A censura da Internet é praticamente impossível. Com milhões de sites (locais onde pessoas podem procurar informações) e bilhões de usuários no mundo inteiro, cada um capaz de colocar suas idéias na frente de outras pessoas (Época, 20/12/99, página 93), não existe governo capaz de controlar o conteúdo da Internet. Por essa razão, há muitas coisas erradas facilmente disponíveis na rede. Há milhares de sites que incentivam inimizade, violência, imoralidade, rebelião, adoração ao Diabo, etc. Correio eletrônico (e-mail) e sites de bate-papo podem ser usados por pessoas maldosas com intenções impuras ou criminosas.
  • A disponibilidade de muitas informações, quase de graça, convida o usuário a ficar viciado na rede. Tempo que deveria ser usado para orar, estudar a Bíblia, louvar ao Senhor, estar com a família e com outras pessoas acaba sendo gasto na frente da tela de um PC.


  • A Internet pode contribuir à solidão. Parece engraçado! Uma ferramenta que abre portas de comunicação com o mundo inteiro acaba, muitas vezes, criando mais isolação e solidão. Na segurança do próprio lar, uma pessoa pode se comunicar com muitos sem ter contato pessoal com ninguém. Pense como isso é prejudiacial para um adolescente com problemas de interação social. Deus nos criou como seres sociais, precisando de contato com outras pessoas. Por isso, Ele nos deu o casamento, a família e a igreja. Nós precisamos de outras pessoas. Uso descontrolado da Internet rouba as pessoas deste contato essencial com outros.
  • Internet, mal-usada, é um mercado aberto onde encontramos pornograficas, livros que incentivam a adoração de Satanás, e outros que ensinam como conseguir armas e fazer bombas, e vídeos igualmente maus. Pesquisas mostram que qualquer pessoa, até uma criança, pode acessar textos, imagens e conversas absolutamente horríveis, sem pagar nada. Existem programas para facilitar os esforços dos pais a controlar o acesso dos filhos aos sites inapropriados, mas não há garantia que sempre conseguem identificar e bloquear as coisas erradas. Uma boa regra é que, os filhos (crianças, adolescentes) não usem a Internet se não tiver um dos pais presente supervisionando.
Segundo artigo da Folha Online, tem aumentado assustadoramente o número de crianças e adolescentes internautas no Brasil, e também os relatos de pedofilia na web.

As crianças são vulneráveis à exploração e ao prejuízo causados por “maníacos sexuais do computador”. Por usar de “perversão da fala” e de “sinuosidade dos lábios”, os pedófilos visam as crianças, que são inexperientes. (Pv 4.24; 7.7) Usando uma prática conhecida comogrooming (preparação), eles cobrem a criança de atenção, afeição e bondade, fazendo-a sentir-se especial. Parecem estar a par de tudo que a criança gosta, incluindo seus passatempos e músicas favoritos. Fazem com que pequenos problemas em casa pareçam maiores, com o objetivo de criar uma barreira entre a criança e a família. A fim de realizar seus desejos maldosos, os predadores talvez até mesmo enviem para a vítima uma passagem para ela viajar de uma ponta a outra do país. Os resultados são assustadores.


O caso dos adolescentes de Évora que colocaram na Internet um vídeo com os seus atos de vandalismo relançou a questão. Como se regula o acesso dos mais jovens à Internet? O problema é difícil de resolver, mas os especialistas avançam algumas pistas. Bom senso, partilha e confiança. Estas são algumas "dicas" preciosas para os pais preocupados com a correta utilização da Internet. 

Nossas crianças e adolescentes usam-na cada vez mais e proibir está longe de ser a solução para evitar os perigos que estão sempre à espreita nesta rede global. 

Ferramenta de trabalho essencial nas tarefas escolares, o computador é também cada vez mais indispensável  Mas tal como acontece com outros aparelhos em casa, é preciso saber colocá-lo no lugar certo, no nível adequado de uso.


Muito se têm tentado fazer em relação à bloquear o que as crianças vêem na internet, existem programas que bloqueiam sites questionáveis, monitoram a navegação e não permitem divulgação de dados pessoais na rede. 

Mas nenhum filtro controlador do acesso à internet substitui o diálogo entre pais e filhos. 

O papel do professor também é fundamental.


Amado (a) alerte seus alunos: CUIDADO COM AS SALAS DE BATE-PAPO e o MESSENGER.

Uma detetive, especialista em crimes pela internet, para mostrar como as salas de bate-papo são perigosas. Fingiu ser uma jovem de 14 anos, ela entrou numa sala de bate-papo e, em questão de segundos, várias pessoas entraram em contato com ela. Pessoas desconhecidas fizeram perguntas como: “Onde você mora?” “Você é menino ou menina?” “Será que podemos conversar?” Muitos eram supostos predadores sexuais que estavam sendo investigados pela polícia. Isso mostra como é fácil para um pedófilo entrar na sala de bate-papo e o adolescente o adicionar no Messenger.


Alguns pais acham que é seguro deixar os filhos entrar nas salas de bate-papo porque, enquanto a conversa se desenvolve, todos os conectados estão a par do assunto em consideração. No entanto, uma vez que a pessoa entra numa sala de bate-papo, pode ser convidada para uma conversa a dois (no “reservado”). Referindo-se a essa prática, a Força-Tarefa da Internet para Proteção Infantil, do Reino Unido, acautela: “Isso é como sair de uma festa onde há muitas pessoas e ir para uma sala particular, a fim de ter uma conversa à parte com um desconhecido”.

Professor (a) ensine seus alunos de forma que estejam decididos a guardar os mandamentos de Deus e que evite brincar com o perigo. O amor e a reverência a Deus, junto com o respeito por seu Poder e Autoridade, nos motivam a odiar o mal e evitar as coisas que O desagradam. O raciocínio claro, além do conhecimento dos princípios de Deus, ajuda-nos a reconhecer os perigos que podem corromper-nos a mente, o coração e a espiritualidade. 

Ao colocarmos-nos em posição de obediência a Deus, passamos a abominar atitudes gananciosas e egoístas que podem prejudicar a nós, a nossa família e destruir o nosso relacionamento (comunhão) com Deus.


A Bíblia nos fala de vida de oração para que o cristão conheça a vontade do SENHOR (Cl 1.9). Há três modos de identificar a vontade divina e administrá-la em nossa vida:
  1. Vontade Absoluta de Deus: é a sua vontade soberana e imutável, que não pode ser alterada.
  2. Vontade Permissiva de Deus: refere-se ao poder de Deus de permitir, como e quando ELE quiser que algo aconteça, seja positivo ou negativo. Por exemplo: Deus nos deu o livre-arbítrio, mas ELE nos previne que o que fizermos, iremos colher. SE nossas ações forem boas colheremos o bem, porém se forem más... colheremos o mal.
  3. Vontade Preventiva de Deus: diz respeito à ação de Deus para prevenir o homem de algum mal ou pecado (Gn 20.6; 31.24; Sl 19.13). Quando mantemos plena comunhão com Deus, somos prevenidos dos perigos que podem ameaçar a nossa vida, seja em qual for à esfera.
Amado (a) fale-lhes acerca de segurança e alegria que sentem aqueles que servem a Deus com zelo, fidelidade e diligencia.


Outros hábitos

À medida em que o tempo vai passando a sociedade moderna vai se tornando, cada vez mais permissiva, e os homens vão se afastando cada vez mais de Deus. 

Cada dia mais surgem mais pseudo-cristãos alegando que “certas” práticas é natural, e que não “tem nada a ver”, que não afetam nossa comunhão com Deus – mas a Bíblia nos afirma que muitos que praticam a injustiça “não herdarão o reino de Deus.” (1.Co 6.9).

Por essa razão devemos ser vigilantes, não descuidarmos de nossa vida cristã. Pois muitos têm se perdido em meio à prática de “inocentes” coisas que achavam que não “tinha nada a ver”.


Em 1 Corintios 6.12, Paulo adverte-nos sobre a importância de evitar “comportamentos controladores e viciosos”. O vicio não é apenas um mau hábito, é também uma necessidade excessiva, dominadora, repetitiva e insistente, em que a pessoa fica presa e muitas vezes inconscientemente conduzida a praticar cada dia com mais intensidade. E isso tem acontecido muito com os usuários da internet.

A Bíblia traz ensinos claros, relevantes e suficientes para os cristãos de todas as faixas etárias e todas as épocas. Por essa razão a geração da “era tecnológica”, podem orientar-se pela Palavra de Deus em todas as áreas de suas vidas.

O adolescente cristão não deve permitir que nada o afaste de sua comunhão com Deus, que nada obstrua sua vida familiar - a confiança e o carinho que tem por seus pais, e vice-versa.



Dominando os desejos

“Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade.” (Pv 16.32 –ARC).


Na luta contra o mal, Deus concede aos seus o Fruto do Espírito, cuja ultima expressão é a temperança.   

A temperança como Fruto do Espírito realiza no cristão o domínio próprio. E esse autodomínio nos é outorgado para que possamos vencer o mal e não sermos dominado por ele.

A temperança é a qualidade de quem é moderado, de quem tem autocontrole, sendo capaz de dominar seu espírito, seus sentimentos e paixões.


Esse domínio próprio não se refere à força de vontade de origem humana que alguns possuem e outros não, mas refere-se a um suprimento de força dado pelo Espírito Santo, com o qual o crente torna-se apto a vencer seus próprios desejos, não permitindo que o mal entre em sua vida, agindo em duas formas:
  • Domínio sobre o mal para viver uma vida de vitória espiritual;
  • Domínio sobre as coisas materiais para que elas não nos impeçam de servir ao SENHOR.
Um exemplo bíblico que podemos destacar é Daniel, um adolescente, que em um país estranho e idolatra, longe de seus pais, colocou em seu coração “não se contaminar”. E Deus o ajudou a cumprir este propósito, e Daniel obteve uma grande vitória, a qual lhe abriu as portas para ser uma benção, sua vida foi grandemente abençoada e também a de todos m cujo meio ele vivia.

A mesma história se repete em nossos dias, onde muito adolescentes e jovens enfrentam oposições do mal no meio em que convivem, em nome de um comportamento social inadequado e muitas vezes ilícito.

Deus hoje procura os “danieis” que ELE possa usar como usou o jovem Daniel na Babilônia – você não quer atender ao chamado de Deus?



Conclusão

O mundo hoje vive num relativismo excêntrico, onde cada um faz o que quer e como quer. Onde todos têm sua “razão”. Os valores estão invertidos, onde muitas vezes fazer o que é certo é tachado de burrice, e agir errado é ser “esperto”.


O adolescente cristão precisa entender que o mundo como sistema social, nunca fará a nada para obedecer a Deus e aceitar a Jesus Cristo como SENHOR. A Bíblia nos diz “...que todo o mundo está no maligno” (1 Jo 5.19). Assim, o comportamento que a mídia, os meios de comunicação apresentam como corretos e direito, não é agradável à Deus.

É certo que o crente não pode fechar em uma redoma, alheio a tudo. E nem Deus quer isso, ELE nos criou para relacionar-se com as outras pessoas, para termos amizades sinceras, e ensinarmos nossos amigos, compartilhando com eles nossas alegrias e bênçãos.

Mas devemos manter-nos conscientes de nossa condição de servos de Deus, e que como tais, somos responsáveis por nossas ações, e “prestaremos contas” a ELE por tudo o que fizermos.


“Examinai tudo. Retende o bem.” (1 Ts 5.21-ARC).

Essa recomendação do apostolo Paulo é perfeitamente atual para os meios de comunicação, em especial à internet, que em meio às boas coisas, trazem inúmeros perigos e malefícios, coisas pecaminosas e destruidoras de vidas, de lares, e de valores do bem.

Vivamos, pois com prudência e vigilância, moldando nossas vidas para agradar a Deus em tudo o que fizermos, e assim verdadeiramente estaremos vivendo com sabedoria, pautando nossas ações com inteligência.


Colaboração para EBDnet – Profª. Jaciara da Silva – www.ebdnet.com.br – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br

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