COMENTARISTA:
Silas Daniel
TEXTO
BÍBLICO
1 Coríntios 12.4-11
ENFOQUE BÍBLICO
“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre
toda a carne, e vossos filhos e vossa filhas profetizarão, os vossos velhos
terão sonhos, os vossos jovens terão visões”
(Joel 2.28).
OBJETIVOS
Destacar a importância do Avivamento Pentecostal para o
dinamismo da Igreja em nossos dias.
Ressaltar que, assim como
Deus usou um homem simples como William Seymour e outros, Ele pode e quer nos
usar em sua obra apesar das nossas limitações.
Enfatizar e explicar as principais doutrinas bíblicas
pentecostais e sua importância para a Igreja.
Sugestão
Pedir a um aluno ou irmão
que narre como recebeu o batismo no Espírito Santo.
Incentivar os alunos a
buscar o dom pentecostal e orar por eles.
Destacar as principais
doutrinas pentecostais.
Antecedentes
do movimento de Azusa
Conforme estudamos na lição
passada, Charles Fox Parham, pastor metodista, ensinava sobre o batismo no
Espírito Santo. A evidência externa era o falar em línguas.Observemos: o batismo no Espírito Santo e com fogo foi
ensinado por Jesus, pelos apóstolos: “E eu não o conhecia, mas o que me mandou
batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e
sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1.33,34).
Entretanto, com o correr do tempo, a realidade do derramamento do poder foi esquecido.
Assim Parham foi usado por Deus para reavivar essa doutrina. O trabalho de
Parham produziria frutos excelentes. Com outra personagem é que o Movimento
Pentecostal teria alcance mundial. Nossa
responsabilidade é fazer a obra de Deus. Como afirmou Paulo: “Eu plantei, Apolo
regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa,
nem o que rega, mas Deus, que dá crescimento”
(1 Co 3.6,7).
OBS: Prezado Juvenil. Não se
preocupe em ser alguém famoso na obra de Deus. Torne o nome de Jesus conhecido:
“E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”
(Fl 2.11).
Parham ensinava na Escola
Bíblica em Houston, Texas. Setenta pregadores participavam dos estudos
bíblicos. Também freqüentava Houston, o pastor que seria a personagem de um
grande avivamento: William Joseph Seymour.
Sabendo que Parham estava em
sua região, foi ouvir seus ensinos. Um grande problema Seymour teve de
enfrentar: ele era negro e, devido às leis de segregação racial, ele não
poderia assistir às aulas dentro da sala. Outro teria desistido. Mas não
Seymour: colocou uma cadeira no corredo em frente à porta e, dali pôde ouvir, maravilhado
o ensino de Parham, referente ao batismo no Espírito Santo.
OBS: Querido Juvenil, não
devemos desistir diante de obstáculos. Quantos se entristecem com pequenas
coisas, algo que foi dito por alguém na igreja, e recua de sua missão.
O crente não desiste, ele
persevera. No Texas, Seymour, embora ainda não fosse batizado no Espírito
Santo, ele passou a pregar com fervor a mensagem pentecostal. Ele cria
profundamente na verdade pentecostal.
Entra em ação: a segunda
personagem: Neely Terry de Los Angeles que era membro de uma Igreja da
Santidade.
OBS: As igrejas assim
denominadas eram fruto de um movimento ocorrido no século 19. Os crentes faziam
retiros e em acampamentos buscavam a santidade de Deus. Assim, houve também
grande evangelização entre a população rural. As igrejas da santidade
destacavam a eclesiologia, escatologia e a doutrina da cura divina. O movimento
de especial participação metodista: “Os metodistas do oeste dos Estados Unidos
da América fundaram em 1867 a Associação Nacional de Encontros em Acampamentos
para a Promoção da Santidade. Deste grupo surgiram os primeiros pentecostais desta
época” (Richard HOOVER. O movimento da Santidade, Manual do Obreiro número 28).
Neely viajou para Houston,
Texas, no ano de 1905.
Ela ouviu com atenção a pregação de Seymour.
Ao retornar à sua região, divulgou os ensinos
de Seymour e a igreja que Neely freqüentava convidou o pregador para ir a Los
Angeles
Do Texas, Seymour foi para Los Angeles. Chegou em 22 de
fevereiro de 1906: dentro de dois dias pregava sobre regeneração, santificação,
cura divina e o batismo no Espírito Santo. A evidência deste batismo era (e é)
o falar em outras línguas. A líder da igreja não aceitou tais ensinamentos; o
presbitério da Igreja da Santidade em Los Angeles igualmente repeliu tais
doutrinas. A rejeição ao ensino
pentecostal onde Seymour tinha pregado, não o fez recuar. Ele tinha plena
certeza de que seu ensino era bíblico.
O
avivamento começa
Os membros da Igreja da
Santidade, que aceitaram de coração a verdade pentecostal, em Los Angeles
iniciaram reuniões com Seymour em suas casas. Permaneciam em oração.
As reuniões prosseguiam na
casa de Richard e Ruth Asbery na 214 Bonnie Brae Street. Algumas famílias brancas também freqüentavam
os cultos.
OBS: Esta casa foi
preservada (a da
Bonnie Brae). Na rua Azusa, há somente uma placa referindo-se ao Movimento
de 1906. Ao lado, existe uma igreja que mantém
ligação histórica ao acontecimento.
Então, o derramamento
pentecostal, que se expandiria de forma
notável, teve seu início. Em 9 de abril
de 1906, Edward Lee foi batizado no Espírito Santo, falando em línguas após
Seymour ter orado com ele. Dirigiram-se ao lar do casal Asbery. Seymour pregou
e logo seis pessoas receberam o batismo pentecostal. Entre o grupo estava a
futura esposa de Seymour, Jennie Evans
Moore, a primeira mulher a receber o batismo no Espírito Santo em Los Angeles.
Então, chegou o momento de
Seymour receber o batismo no Espírito no dia 12 de abril de 1906.
Depois de ter orado a noite
inteira, às quatro horas da manhã, que alegria para o pregador. Ele tinha pregado
sobre o batismo pentecostal, tinha orado por pessoas que o receberam, contudo
ainda não possuía a bênção pentecostal. ELe perseverou em buscar para si também a bênção do
Pentecostes. E o Senhor foi fiel a ele.
As pessoas passaram a ter
renovado interesse pela oração. A residência do casal Asbery tornarase pequena
para o número de pessoas que, ali, reuniase. Os cultos prosseguiram no quintal
da casa do referido casal. O quintal também não possuía condições de abrigar a
multidão.
Foi necessário um novo lugar
para abrigar os desejosos de receber o poder pentecostal.
Encontraram um novo local;
antes era o local da Igreja Metodista Africana. O lugar tinha sido abandonado,
tinha-se tornado em um galpão, que fora usado como estábulo onde eram abrigados
animais e depositava-se o feno. O local era Azusa Street,
número 312. O local foi limpo e
preparado para os cultos.
Por que motivo o local de
onde se espalharia o movimento era tão simples?
Não podemos dizer, contudo
Deus tem Seus planos. (Jesus, o Rei dos reis nasceu em uma estrebaria). Não é o
lugar que é importante, mas a disposição dos corações em buscar a
Deus: “Mas a hora vem e agora
é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que
assim o adorem” (Jo 4.23).
OBS: “Um dos principais
leigos metodistas de Los Angeles, assim descreve os acontecimentos: ‘Por que
estas cenas que se manifestam aqui é que as igrejas de Los Angeles têm orado, e
orado durante anos. Fui metodista por vinte e cinco anos. Tenho dirigido o
grupo de oração da Primeira Igreja Metodista. Orávamos para que o Pentecostes
viesse à cidade de Los Angeles. Desejávamos que começasse na nossa igreja,
porém Deus não começou ali. Eu louvo ao senhor porque não começou em nenhuma
igreja desta cidade, mas em um depósito de cereais, a fim de que todos
pudéssemos vir e participar dele. Se houvesse
começado em uma igreja formosa, a gente de cor e os pobres espanhóis não
o receberiam, mas graças a Deus, que começou aqui. Deus disse que derramaria seu
Espírito sobre toda a carne. Deus disse que derramaria seu Espírito sobre toda
a acene. É isto que está acontecendo aqui”
(O testemunho dos séculos, p.111)
Glória Deus! Ele responde às
orações. O Senhor sabia o local adequado: onde todos poderiam ter acesso e
também como, deste lugar, o Pentecostes seria comunicado ao mundo.
Os
cultos de Azusa
Em Azusa, reuniam-se pessoas
de todas as classes, faixas etárias e raças.
Que maravilha! O pentecostes que, antes unira gentios e judeus, agora
unira brancos e pessoas de cor: “Muitas pessoas ficaram maravilhadas. No maior
período racista da História Americana, centenas de brancos vieram a Azusa e se
submeteram à liderança da igreja que inicialmente era afro americana. Embora
os brancos logo tivessem se tornado a maioria, Seymour continuou como pastor e
exercitando sua autoridade pastoral e espiritual sobre os encontros. Quando as
mãos dos afroamericanos estavam sobre
os brancos, eles
eram batizados no Espírito Santo” (Vinson SYNAN. Legados de
Azusa. Manual do Obreiro, número 36, p. 20).
O púlpito e o pregador assim
são descritos: “O irmão Seymour senta-se,
geralmente, atrás do púlpito, feito de caixas vazias, colocadas umas
sobre as outras. Ele oculta a sua
cabeça. Nele não há orgulho. É um culto contínuo. O culto não depende do guia
humano. A presença de Deus vem a ser a mais maravilhosa. Naquele edifício velho, de vigas baixas, Deus
humilhou homens e mulheres fortes e os transformou para a sua
glória. De um modo tremendo, o Senhor os esquadrinhava e os humilhava. O orgulho, a exaltação
própria, a altivez, e o amor próprio, não podiam sobreviver ali” (O Testemunho
dos século, p. 112).
As reuniões eram feitas três vezes ao dia; a igreja
estava aberta dia e de noite: das dez horas da manhã à meia noite.
Depressa, o avivamento se
expandiu, muitas igrejas. Também houve perseguição. De todos os lugares,
chegavam pastores, missionários, obreiros que esperavam receber o poder do
Alto. Por meio de Azusa, muitos países ficaram cientes e desejaram receber o
batismo no Espírito Santo com a evidência de falar em línguas.
O Pentecostes também chegou
a Chicago: “As condições eram simplesmente: arrepender-se de todos os pecados,
renderse inteiramente a Deus, descansar na obra consumada de Cristo, confiar
no sangue de Jesus, e esperar que
Deus derramasse o seu Espírito sobre nós. Deus dava a promessa aos
que buscavam. não era
coisa rara ouvir
pessoas, quase a
todas as horas
da noite, recebendo o Espírito
Santo, falando línguas estranhas e cantando pelo Espírito. Ministros e outras
pessoas começaram a chegar de lugar distantes” (O testemunho dos séculos, p.
120).
Em breve, o jovem Gunnar Vingren, pastor da Igreja Batista sueca em Michigan, visitaria Chicago. Recebeu
o Pentecostes em 1909.
Logo, uma missão importante
estaria confiada a ele e Daniel Berg.
O
movimento da rua Azusa passou a ser denominado de “Missão de Fé Apostólica”.
Destacaremos a Índia. Este
país já sido evangelizado por vários missionários, inclusive Carey.
Entretanto, um ano após o
avivamento de Los Angeles, em 1907, a Índia teve aexperiência pentecostal. Ao
saber de Azusa, assim se expressou Max Wood Morehead (O testemunho dos séculos,
p. 134) “Se esta notícia é verdadeira, o dom de línguas verseá na igreja, em
todo o mundo, como em todos os lugares os crentes já crêem na cura divina”.
O movimento da Índia chegou
a escolas cristãs, aos orfanatos. Ramabai, a fundadora de instituições destinadas às mulheres que se casavam cedo; tornavamse vivas
precocemente e fundadora de orfanatos,
assim declarou: “Nós não fazemos um ponto especial do dom de línguas: nossa
ênfase é posta sobre o amor e a vida cristã. Indubitavelmente, a vida das
nossas meninas têm sido mudada. Mais de setecentas receberam esta bênção. Não
exibimos as meninas dotadas do dom de
línguas, e de modo algum pomos
especial atenção sobre elas. Eu me movo no meio delas com toda
a reverência e admiração. Tenho ouvido meninos que nada sabem de Inglês, fazer
oração neste idioma. Tenho ouvido outra orar em Grego, Hebraico, Sânscrito e em
outras línguas que nenhum de nós entende” (O testemunho sos séculos, p. 139).
O jornal do Movimento de
Azusa era A Fé Apostólica. Assim se
expressava o Jornal: “O real avivamento está apenas começando. Deus tem
trabalho com a maior parte de seus filhos, tomando-os completamente em meio ao
Pentecostes e configurando a fundação de uma poderosa onda a Salvação” (Mensageiro
da Paz, maio 2006).
As
principais bíblicas pentecostais “Jesus salva”.
O pentecostalismo dá ênfase
à doutrina da salvação. O pecador, pelo
espírito santo, tornase convicto
de seus pecados e do Único Salvador. O principal meio empregado pelo Espírito Santo
é a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de
Deus” (Rm 10.17). O Espírito Santo continuamente fala, insiste com o pecador.
Este é quem deve tomar a decisão de aceitar Cristo ou rejeitálO.
Aqueles que receberam o
batismo no Espírito Santos sentem um desejo ardente de ir em busca dos perdidos
de falar de Jesus. No dia de Pentecostes,
logo os apóstolos estavam falando da salvação. O poder é concedido com o
objetivo de sermos testemunhas de Jesus. Assim, aconteceu em Azusa. As pessoas
se preocupavam com a salvação das almas; muitos foram para outros países
anunciar a Cristo. O Pentecostes foi derramado para cumprirmos o “ide” de
Jesus. Assim se expressava Seymour: “Agora não saia desta reunião para falar
sobre línguas, mas para tentar salvar vidas” (Mensageiro da Paz, maio 2006).
“Jesus cura”
O curar faz
parte da natureza de Deus (Êx 15.26). Podemos ser curados espiritualmente e
também recebermos a cura para nosso corpo. È vontade de Deus que esta doutrina
seja ensinada e que seja uma realidade.
As curas divinas fazem parte
do Evangelho e este deve ser ensinado integralmente: “E estes sinais seguirão
aos que crerem em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão
nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum;
e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.1718).
A cura divina foi algo
importante no ministério de Jesus e Ele ordenou que Seus discípulos também
fossem mensageiros da cura divina: “E, chamando os seus doze discípulos,
deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem de
toda enfermidade e todo o mal” (Mt 10.1). A cura divina continuou na época
primitiva e em várias fases da Igreja.
Em certos períodos, a cura divina deixou de ser ensinada. Muitos esquecem que Jesus Cristo é o mesmo. O movimento pentecostal tem reativado esse ensino importante, especialmente para a difusão do evangelho: “E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia” (At 8.7).
Em certos períodos, a cura divina deixou de ser ensinada. Muitos esquecem que Jesus Cristo é o mesmo. O movimento pentecostal tem reativado esse ensino importante, especialmente para a difusão do evangelho: “E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia” (At 8.7).
“Jesus
batiza no Espírito Santo”
O movimento pentecostal
mostrou a realidade do batismo no Espírito Santo e a necessidade de sua busca
para ser revestido de poder. Também destaca o ensino bíblico de que o batismo no
Espírito Santo é acompanhado da evidência externa de “falar em outras línguas”
conforme o Espírito Santo concede. O falar em línguas é o início de um
testemunho mais poderoso de Jesus, de um revestimento de poder, de uma
capacitação para evangelizar.
OBS: “Os pentecostais foram
o primeiro grupo, desde a Igreja Primitiva, a associar o falar em línguas com o
batismo no Espírito Santo. (...) Após 1908, pentecostais muda rama expressão
para ‘evidência inicial’ para descrever o entendimento deles da experiência
pentecostal. Isso significou que os outros dons do Espírito eram também
evidentes, embora as línguas fossem a primeira manifestação, como está no livro
de Atos. Desde que o maior texto utilizado para validar a experiência é Atos 2,
o Movimento estava recebendo o nome de Movimento Pentecostal” (Vinson SYNAN.
Legados de Azusa. Obreiro número 36).
Jesus
continua a batizar!
“Jesus
breve voltará”
A doutrina da 2 ª
Vinda de Jesus foi reavivada pelo Movimento
Pentecostal. O Espírito Santo desperta para esse acontecimento, a fim de
que não estejamos despercebidos: “Aquele que testifica estas coisas diz:
Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.29).
O ensino sobre Sua vinda nos
inspira a viver em santificação: “Mas sabemos que quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele, porque assim como é o veremos” (1 Jo 3.2b,3).
Aconteceu
em Azusa
I - Antes de narrarmos o fato,
façamos uma descrição de Azusa: “O lugar estava sempre aberto, dia e noite,
durante anos, com pregação duas ou três
vezes ao dia, e pessoas em oração no andar de cima
dia e noite. No
encerramento das pregações,
um grupo
subia para a oração.
Quando chegava a hora da
pregação, alguém tocava um sino e todos vinham ao salão ouvir a mensagem de
Deus na Palavra” (John L. SHERRILL. Eles falam em outras línguas). O fato
ocorreu com a adolescente Kathleen. Um
homem subiu à sala onde estava a
adolescente. Impulsionada pelo espírito, ela apontou para o homem falou lhe em
uma língua desconhecida para ela.
Kathleen se dirigiu ao salão na parte de baixo para ouvir a Palavra e o
homem também desceu. Ele testemunhou: ‘― Eu sou judeu. Eu vim a essa cidade
investigar esse falar em línguas. Nenhuma pessoa nessa cidade conheceu meu nome
ou sobrenome, e eu estava aqui sob um outro nome. Ninguém nessa cidade sabe
minha ocupação ou algo sobre mim. Eu vim para ouvir os pregadores com o
propósito de pegar parte de seus sermões e usar na literatura contra a religião cristã. Essa
garota, assim que entrei na sala de oração, começou a falar em línguas. Ela, me
disse, em hebraico, meu primeiro
nome e o sobrenome,
e me disse o motivo pelo
qual eu estava
na cidade, além da qual ocupação
eu tinha na vida,
então me chamou à
repreensão, dizendome coisas
sobre a minha vida
que seriam impossíveis a
qualquer pessoa nessa
cidade saber” (Eles falam em
outras línguas, citado em O Manual do Obreiro,
número 36). O homem, em questão, de joelhos orou com o coração contrito.
II - Havia um repórter que fora
enviado à Missão de Azusa. Iria noticiar os eventos que ocorriam ali,
entretanto seu trabalho era descrever o movimento de formaa ridicularizar o
movimento; com isso, o jornal desejava agradar seus leitores. No culto, o jornalista ficou impressionado quando uma
irmã “começou a falar outra língua, conforme o Espírito Santo
lhe concedia que falasse, língua completamente desconhecida para ela: era,
porém o idioma nativo do repórter, o qua,sendo estrangeiro, também falava
inglês, fluentemente. Enquanto ela falava, seu olhar caiu sobre ele, e uma torrente
de verdades saiu
expondo a vida
dissoluta e pecaminosa do repórter. Isso deixou o visitante confundido.
Aparentemente, ninguém entendeu aquela linguagem, mas para o repórter tudo era
claro” (O testemunho dos séculos, p. 115).
O jornalista interrogou a irmã;
ficou convencido de que ela não conhecia a língua na qual falava. Compreendeu
que era a mensagem divina era para conduzilo ao arrependimento e prometeu
servir a Cristo. Procurou os responsáveis pelo Jornal, afirmando que faria a
reportagem de modo imparcial. Foi recusado e despedido do Jornal.
CONCLUSÃO
O avivamento da Rua Azusa
iniciouse com desejo de buscarse a Deus e Seu poder. Azusa produziu muitos
frutos para a glória de Deus, praticamente em todo o mundo. Destacase a
persistência dos servos de Deus em não desanimar. Eles creram nas Escrituras e
continuaram ouvindo a
Palavra de Deus e clamando pelo Poder do Alto. Seymour é um exemplo de dedicação,
de humildade, não desistiu diante dos obstáculos, pois reconhecia a importância
do Pentecostes para si, para seu ministério e para as demais pessoas. Sejamos
perseverantes em buscar, em manter a chama acesa e proclamar que Jesus salva,
cura, batiza no Espírito Santo e breve virá buscar Seu povo.
Louvemos a Deus com o hino de
autoria de Frida Vingren, esposa de Gunnar Vingren:
“Assim Jesus te manda orar e
esperar/O Santo Espírito de Deus, que vem p’ra t’ensinar;/Jesus, a gloriosa
unção, te mandará,/E seu amor sublime, proclamar irás./Descendo o fogo do altar,
o vento de amor, /Depressa foram proclamar o Salvador” (4ª estrofe e estribilho
do hino 391 da Harpa Cristã).
DEUS E CONTIGO, AMEI SEU TRABALHO.
ResponderExcluirA Paz do Senhor !
ResponderExcluirNobre Irmã, parabéns pela postagem. E que esta persistência com que os nossos Irmãos no início do século XX tiveram e
jamais desanimaram, esteja viva em nossas mentes e corações. CRISTO, o Batizador, é o mesmo ontem, hoje e eternamente. O que me chamou a atenção é que o Pr.William Seymour e os crentes que se reuniam na Rua Azuza eram pessoas que oravam, oravam e oravam. A ORAÇÃO É A CHAVE PARA O GENUÍNO AVIVAMENTO ESPIRITUAL !