sábado, 5 de novembro de 2011

LIÇÃO 12 - O AVIVAMENTO DA RUA AZUSA


COMENTARISTA: Silas Daniel

TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 12.4­-11

ENFOQUE  BÍBLICO

“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossa filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”  (Joel 2.28).

OBJETIVOS
Destacar a importância do Avivamento Pentecostal para o dinamismo da Igreja em nossos dias.
Ressaltar que, assim como Deus usou um homem simples como William Seymour e outros, Ele pode e quer nos usar em sua obra apesar das nossas limitações.
Enfatizar e explicar as principais doutrinas bíblicas pentecostais e sua importância para a Igreja.

Sugestão

Pedir a um aluno ou irmão que narre como recebeu o batismo no Espírito Santo.
Incentivar os alunos a buscar o dom pentecostal e orar por eles.
Destacar as principais doutrinas pentecostais.

Antecedentes do movimento de Azusa

Conforme estudamos na lição passada, Charles Fox Parham, pastor metodista, ensinava sobre o batismo no Espírito Santo. A evidência externa era o falar em línguas.Observemos:  o batismo no Espírito Santo e com fogo foi ensinado por Jesus, pelos apóstolos: “E eu não o conhecia, mas o que me mandou batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1.33,34). Entretanto, com o correr do tempo, a realidade do derramamento do poder foi esquecido. Assim Parham foi usado por Deus para reavivar essa doutrina. O trabalho de Parham produziria frutos excelentes. Com outra personagem é que o Movimento Pentecostal teria alcance mundial.  Nossa responsabilidade é fazer a obra de Deus. Como afirmou Paulo: “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá crescimento”  (1 Co 3.6­,7).

OBS: Prezado Juvenil. Não se preocupe em ser alguém famoso na obra de Deus. Torne o nome de Jesus conhecido: “E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fl 2.11).

Parham ensinava na Escola Bíblica em Houston, Texas. Setenta pregadores participavam dos estudos bíblicos. Também freqüentava Houston, o pastor que seria a personagem de um grande avivamento: William Joseph Seymour.

Sabendo que Parham estava em sua região, foi ouvir seus ensinos. Um grande problema Seymour teve de enfrentar: ele era negro e, devido às leis de segregação racial, ele não poderia assistir às aulas dentro da sala. Outro teria desistido. Mas não Seymour: colocou uma cadeira no corredo em frente à porta e, dali pôde ouvir, maravilhado o ensino de Parham, referente ao batismo no Espírito Santo.

OBS: Querido Juvenil, não devemos desistir diante de obstáculos. Quantos se entristecem com pequenas coisas, algo que foi dito por alguém na igreja, e recua de sua missão.

O crente não desiste, ele persevera. No Texas, Seymour, embora ainda não fosse batizado no Espírito Santo, ele passou a pregar com fervor a mensagem pentecostal. Ele cria profundamente na verdade pentecostal.

Entra em ação: a segunda personagem: Neely Terry de Los Angeles que era membro de uma Igreja da Santidade.

OBS: As igrejas assim denominadas eram fruto de um movimento ocorrido no século 19. Os crentes faziam retiros e em acampamentos buscavam a santidade de Deus. Assim, houve também grande evangelização entre a população rural. As igrejas da santidade destacavam a eclesiologia, escatologia e a doutrina da cura divina. O movimento de especial participação metodista: “Os metodistas do oeste dos Estados Unidos da América fundaram em 1867 a Associação Nacional de Encontros em Acampamentos para a Promoção da Santidade. Deste grupo surgiram os primeiros pentecostais desta época” (Richard HOOVER. O movimento da Santidade, Manual do Obreiro número 28).

Neely viajou para Houston, Texas, no ano de 1905. 
Ela ouviu com atenção a pregação de Seymour.
Ao retornar à sua região, divulgou os ensinos de Seymour e a igreja que Neely freqüentava convidou o pregador para ir a Los Angeles

Do Texas, Seymour  foi para Los Angeles. Chegou em 22 de fevereiro de 1906: dentro de dois dias pregava sobre regeneração, santificação, cura divina e o batismo no Espírito Santo. A evidência deste batismo era (e é) o falar em outras línguas. A líder da igreja não aceitou tais ensinamentos; o presbitério da Igreja da Santidade em Los Angeles igualmente repeliu tais doutrinas.  A rejeição ao ensino pentecostal onde Seymour tinha pregado, não o fez recuar. Ele tinha plena certeza de que seu ensino era bíblico.

O avivamento começa

Os membros da Igreja da Santidade, que aceitaram de coração a verdade pentecostal, em Los Angeles iniciaram reuniões com Seymour em suas casas. Permaneciam em oração.

As reuniões prosseguiam na casa de Richard e Ruth Asbery na 214 Bonnie Brae Street.  Algumas famílias brancas também freqüentavam os cultos.

OBS: Esta casa foi preservada  (a  da  Bonnie  Brae).  Na rua Azusa, há  somente uma placa referindo-­se ao Movimento de 1906. Ao lado, existe uma igreja que mantém  ligação histórica ao acontecimento.

Então, o derramamento pentecostal,  que se expandiria de forma notável,  teve seu início. Em 9 de abril de 1906, Edward Lee foi batizado no Espírito Santo, falando em línguas após Seymour ter orado com ele. Dirigiram­-se ao lar do casal Asbery. Seymour pregou e logo seis pessoas receberam o batismo pentecostal. Entre o grupo estava a futura esposa de Seymour, Jennie  Evans Moore, a primeira mulher a receber o batismo no Espírito Santo em Los Angeles.

Então, chegou o momento de Seymour receber o batismo no Espírito no dia 12 de abril de 1906.

Depois de ter orado a noite inteira, às quatro horas da manhã, que alegria para o pregador. Ele tinha pregado sobre o batismo pentecostal, tinha orado por pessoas que o receberam, contudo ainda não possuía a bênção pentecostal. ELe perseverou em buscar para si também a bênção do Pentecostes. E o Senhor foi fiel a ele.

As pessoas passaram a ter renovado interesse pela oração. A residência do casal Asbery tornara­se pequena para o número de pessoas que, ali, reunia­se. Os cultos prosseguiram no quintal da casa do referido casal. O quintal também não possuía condições de abrigar a multidão.

Foi necessário um novo lugar para abrigar os desejosos de receber o poder pentecostal.
Encontraram um novo local; antes era o local da Igreja Metodista Africana. O lugar tinha sido abandonado, tinha-­se tornado em um galpão, que fora usado como estábulo onde eram abrigados animais e depositava-­se  o  feno. O local era Azusa  Street,  número  312. O local foi limpo e preparado para os cultos. 

Por que motivo o local de onde se espalharia o movimento era tão simples?

Não podemos dizer, contudo Deus tem Seus planos. (Jesus, o Rei dos reis nasceu em uma estrebaria). Não é o lugar que é importante, mas a disposição dos corações em buscar a
Deus: “Mas a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores  adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem”  (Jo 4.23).

OBS: “Um dos principais leigos metodistas de Los Angeles, assim descreve os acontecimentos: ‘Por que estas cenas que se manifestam aqui é que as igrejas de Los Angeles têm orado, e orado durante anos. Fui metodista por vinte e cinco anos. Tenho dirigido o grupo de oração da Primeira Igreja Metodista. Orávamos para que o Pentecostes viesse à cidade de Los Angeles. Desejávamos que começasse na nossa igreja, porém Deus não começou ali. Eu louvo ao senhor porque não começou em nenhuma igreja desta cidade, mas em um depósito de cereais, a fim de que todos pudéssemos vir e participar dele. Se houvesse  começado em uma igreja formosa, a gente de cor e os pobres espanhóis não o receberiam, mas graças a Deus, que começou aqui. Deus disse que derramaria seu Espírito sobre toda a carne. Deus disse que derramaria seu Espírito sobre toda a acene. É isto que está acontecendo aqui”  (O testemunho dos séculos, p.111)

Glória Deus! Ele responde às orações. O Senhor sabia o local adequado: onde todos poderiam ter acesso e também como, deste lugar, o Pentecostes seria comunicado ao mundo.

Os cultos de Azusa

Em Azusa, reuniam-­se pessoas de todas as classes, faixas etárias e raças.  Que maravilha! O pentecostes que, antes unira gentios e judeus, agora unira brancos e pessoas de cor: “Muitas pessoas ficaram maravilhadas. No maior período racista da História Americana, centenas de brancos vieram a Azusa e se submeteram à liderança da igreja que inicialmente era afro­ americana. Embora os brancos logo tivessem se tornado a maioria, Seymour continuou como pastor e exercitando sua autoridade pastoral e espiritual sobre os encontros. Quando as mãos dos afro­americanos  estavam  sobre  os  brancos,  eles  eram  batizados  no Espírito Santo” (Vinson SYNAN. Legados de Azusa. Manual do Obreiro, número 36, p. 20).

O púlpito e o pregador assim são descritos: “O irmão Seymour senta­-se,  geralmente, atrás do púlpito, feito de caixas vazias, colocadas umas sobre as outras. Ele oculta  a sua cabeça. Nele não há orgulho. É um culto contínuo. O culto não depende do guia humano. A presença de Deus vem a ser a mais maravilhosa. Naquele edifício velho, de vigas baixas,  Deus  humilhou homens e mulheres fortes e os transformou para a sua glória. De um  modo  tremendo, o Senhor os esquadrinhava e os humilhava. O orgulho, a exaltação própria, a altivez, e o amor próprio, não podiam sobreviver ali” (O Testemunho dos século, p. 112).

As reuniões eram feitas três vezes ao dia; a igreja estava aberta dia e de noite: das dez horas da manhã à meia­ noite.

Depressa, o avivamento se expandiu, muitas igrejas. Também houve perseguição. De todos os lugares, chegavam pastores, missionários, obreiros que esperavam receber o poder do Alto. Por meio de Azusa, muitos países ficaram cientes e desejaram receber o batismo no Espírito Santo com a evidência de falar em línguas.

O Pentecostes também chegou a Chicago: “As condições eram simplesmente: arrepender­-se de todos os pecados, render­se inteiramente a Deus, descansar na obra consumada de Cristo, confiar no sangue de Jesus, e  esperar  que  Deus derramasse o seu Espírito sobre nós. Deus dava a promessa aos que  buscavam. não  era  coisa  rara  ouvir  pessoas,  quase  a  todas  as  horas  da  noite, recebendo o Espírito Santo, falando línguas estranhas e cantando pelo Espírito. Ministros e outras pessoas começaram a chegar de lugar distantes” (O testemunho dos séculos, p. 120).

Em breve, o jovem Gunnar Vingren, pastor da Igreja Batista sueca em Michigan, visitaria Chicago. Recebeu o Pentecostes em 1909.

Logo, uma missão importante estaria confiada a ele e Daniel Berg.

O movimento da rua Azusa passou a ser denominado de “Missão de Fé Apostólica”.

Destacaremos a Índia. Este país já sido  evangelizado  por vários missionários,  inclusive Carey.

Entretanto, um ano após o avivamento de Los Angeles, em 1907, a Índia teve aexperiência pentecostal. Ao saber de Azusa, assim se expressou Max Wood Morehead (O testemunho dos séculos, p. 134) “Se esta notícia é verdadeira, o dom de línguas ver­se­á na igreja, em todo o mundo, como em todos os lugares os crentes já crêem na cura divina”.

O movimento da Índia chegou  a escolas cristãs, aos orfanatos. Ramabai, a fundadora de instituições destinadas às mulheres que se casavam cedo; tornavam­se vivas precocemente e fundadora  de orfanatos, assim declarou: “Nós não fazemos um ponto especial do dom de línguas: nossa ênfase é posta sobre o amor e a vida cristã. Indubitavelmente, a vida das nossas meninas têm sido mudada. Mais de setecentas receberam esta bênção. Não exibimos as meninas dotadas do dom de  línguas, e de modo algum pomos  especial  atenção  sobre elas. Eu me movo no meio delas com toda a reverência e admiração. Tenho ouvido meninos que nada sabem de Inglês, fazer oração neste idioma. Tenho ouvido outra orar em Grego, Hebraico, Sânscrito e em outras línguas que nenhum de nós entende” (O testemunho sos séculos, p. 139).

O jornal do Movimento de Azusa era A Fé Apostólica.  Assim se expressava o Jornal: “O real avivamento está apenas começando. Deus tem trabalho com a maior parte de seus filhos, tomando-­os completamente em meio ao Pentecostes e configurando a fundação de uma poderosa onda a Salvação” (Mensageiro da Paz, maio 2006).

As principais bíblicas pentecostais “Jesus salva”.

O pentecostalismo dá ênfase à doutrina da salvação. O pecador, pelo  espírito  santo, torna­se convicto de seus pecados e do Único Salvador. O principal meio empregado pelo Espírito Santo é a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10.17). O Espírito Santo continuamente fala, insiste com o pecador. Este é quem deve tomar a decisão de aceitar Cristo ou rejeitá­lO.

Aqueles que receberam o batismo no Espírito Santos sentem um desejo ardente de ir em busca dos perdidos de falar de Jesus.  No dia de Pentecostes, logo os apóstolos estavam falando da salvação. O poder é concedido com o objetivo de sermos testemunhas de Jesus. Assim, aconteceu em Azusa. As pessoas se preocupavam com a salvação das almas; muitos foram para outros países anunciar a Cristo. O Pentecostes foi derramado para cumprirmos o “ide” de Jesus. Assim se expressava Seymour: “Agora não saia desta reunião para falar sobre línguas, mas para tentar salvar vidas” (Mensageiro da Paz, maio 2006).

“Jesus cura” 

O curar faz parte da natureza de Deus (Êx 15.26). Podemos ser curados espiritualmente e também recebermos a cura para nosso corpo. È vontade de Deus que esta doutrina seja ensinada e que seja uma realidade. 

As curas divinas fazem parte do Evangelho e este deve ser ensinado integralmente: “E estes sinais seguirão aos que crerem em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17­18).

A cura divina foi algo importante no ministério de Jesus e Ele ordenou que Seus discípulos também fossem mensageiros da cura divina: “E, chamando os seus doze discípulos, deu­-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem de toda enfermidade e todo o mal” (Mt 10.1). A cura divina continuou na época primitiva e em várias fases da Igreja.


Em certos períodos, a cura divina deixou de ser ensinada. Muitos esquecem que Jesus Cristo é o mesmo. O movimento pentecostal tem reativado esse ensino importante, especialmente para a difusão do evangelho: “E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia” (At 8.7).

“Jesus batiza no Espírito Santo”

O movimento pentecostal mostrou a realidade do batismo no Espírito Santo e a necessidade de sua busca para ser revestido de poder. Também destaca o ensino bíblico de que o batismo no Espírito Santo é acompanhado da evidência externa de “falar em outras línguas” conforme o Espírito Santo concede. O falar em línguas é o início de um testemunho mais poderoso de Jesus, de um revestimento de poder, de uma capacitação para evangelizar.

OBS: “Os pentecostais foram o primeiro grupo, desde a Igreja Primitiva, a associar o falar em línguas com o batismo no Espírito Santo. (...) Após 1908, pentecostais muda rama expressão para ‘evidência inicial’ para descrever o entendimento deles da experiência pentecostal. Isso significou que os outros dons do Espírito eram também evidentes, embora as línguas fossem a primeira manifestação, como está no livro de Atos. Desde que o maior texto utilizado para validar a experiência é Atos 2, o Movimento estava recebendo o nome de Movimento Pentecostal” (Vinson SYNAN. Legados de Azusa. Obreiro número 36).

Jesus continua a batizar!

“Jesus breve voltará”

A doutrina da  2 ª Vinda de Jesus foi reavivada pelo Movimento  Pentecostal. O Espírito Santo desperta para esse acontecimento, a fim de que não estejamos despercebidos: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.29).
O ensino sobre Sua vinda nos inspira a viver em santificação: “Mas sabemos que quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é o veremos” (1 Jo 3.2b,3).

Aconteceu em Azusa

I - Antes de narrarmos o fato, façamos uma descrição de Azusa: “O lugar estava sempre aberto, dia e noite, durante anos, com pregação duas ou  três vezes ao dia,  e pessoas  em oração no andar de  cima  dia  e  noite. No  encerramento  das pregações, um  grupo  subia para a oração.

Quando chegava a hora da pregação, alguém tocava um sino e todos vinham ao salão ouvir a mensagem de Deus na Palavra” (John L. SHERRILL. Eles falam em outras línguas). O fato ocorreu com a adolescente Kathleen. Um  homem  subiu à sala onde estava a adolescente. Impulsionada pelo espírito, ela apontou para o homem falou lhe em uma língua desconhecida para ela.  Kathleen se dirigiu ao salão na parte de baixo para ouvir a Palavra e o homem também desceu. Ele testemunhou: ‘― Eu sou judeu. Eu vim a essa cidade investigar esse falar em línguas. Nenhuma pessoa nessa cidade conheceu meu nome ou sobrenome, e eu estava aqui sob um outro nome. Ninguém nessa cidade sabe minha ocupação ou algo sobre mim. Eu vim para ouvir os pregadores com o propósito de pegar parte de seus sermões e usar na  literatura contra a religião cristã. Essa garota, assim que entrei na sala de oração, começou a falar em línguas. Ela, me disse, em hebraico, meu primeiro  nome  e  o sobrenome,  e me  disse  o motivo pelo  qual  eu  estava  na  cidade, além da qual ocupação eu tinha  na  vida,  então me  chamou  à  repreensão,  dizendo­me  coisas  sobre  a minha  vida  que seriam  impossíveis  a  qualquer  pessoa  nessa  cidade  saber” (Eles falam em outras línguas, citado em O Manual do Obreiro,  número 36). O homem, em questão, de joelhos orou com o coração contrito.

II - Havia um repórter que fora enviado à Missão de Azusa. Iria noticiar os eventos que ocorriam ali, entretanto seu trabalho era descrever o movimento de formaa ridicularizar o movimento; com isso, o jornal desejava agradar seus leitores. No culto, o jornalista ficou impressionado quando uma irmã  “começou a  falar outra língua, conforme o Espírito Santo lhe concedia que falasse, língua completamente desconhecida para ela: era, porém o idioma nativo do repórter, o qua,sendo estrangeiro, também falava inglês, fluentemente. Enquanto ela falava, seu olhar caiu sobre ele, e uma torrente  de  verdades  saiu  expondo  a  vida  dissoluta e pecaminosa do repórter. Isso deixou o visitante confundido. Aparentemente, ninguém entendeu aquela linguagem, mas para o repórter tudo era claro” (O testemunho dos séculos, p. 115).

O jornalista interrogou a irmã; ficou convencido de que ela não conhecia a língua na qual falava. Compreendeu que era a mensagem divina era para conduzi­lo ao arrependimento e prometeu servir a Cristo. Procurou os responsáveis pelo Jornal, afirmando que faria a reportagem de modo imparcial. Foi recusado e despedido do Jornal.

CONCLUSÃO

O avivamento da Rua Azusa iniciou­se com desejo de buscar­se a Deus e Seu poder. Azusa produziu muitos frutos para a glória de Deus, praticamente em todo o mundo. Destaca­se a persistência dos servos de Deus em não desanimar. Eles creram nas Escrituras  e  continuaram  ouvindo  a  Palavra  de  Deus e clamando pelo  Poder do Alto. Seymour é um exemplo de dedicação, de humildade, não desistiu diante dos obstáculos, pois reconhecia a importância do Pentecostes para si, para seu ministério e para as demais pessoas. Sejamos perseverantes em buscar, em manter a chama acesa e proclamar que Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve virá buscar Seu povo.

Louvemos a Deus com o hino de autoria de Frida Vingren, esposa de Gunnar Vingren:

“Assim Jesus te manda orar e esperar/O Santo Espírito de Deus, que vem p’ra t’ensinar;/Jesus, a gloriosa unção, te mandará,/E seu amor sublime, proclamar irás./Descendo o fogo do altar, o vento de amor, /Depressa foram proclamar o Salvador” (4ª estrofe e estribilho do hino 391 da Harpa Cristã). 

2 comentários:

  1. A Paz do Senhor !
    Nobre Irmã, parabéns pela postagem. E que esta persistência com que os nossos Irmãos no início do século XX tiveram e
    jamais desanimaram, esteja viva em nossas mentes e corações. CRISTO, o Batizador, é o mesmo ontem, hoje e eternamente. O que me chamou a atenção é que o Pr.William Seymour e os crentes que se reuniam na Rua Azuza eram pessoas que oravam, oravam e oravam. A ORAÇÃO É A CHAVE PARA O GENUÍNO AVIVAMENTO ESPIRITUAL !

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Que bom ver você por aqui agradeço pela visita, e volte sempre estou a sua disposição para aprendermos juntos. Fique a vontade para comentar. Um grande abraço.

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