COMENTARISTA: Silas Daniel.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 5.1619.
ENFOQUE BÍBLICO
“Não extingais o Espírito”
(1 Ts 5.19).
OBJETIVOS
Realçar a importância de um
avivamento para a vida e o crescimento da Igreja
Incentivar a busca de Deus
como os grandes homens que Deus levantou nesse período da História.
Enfatizar os princípios
fundamentais para que o avivamento espiritual seja uma realidade na vida do
cristão, em particular, e das igrejas como um todo.
Sugestão
A aula de hoje nos leva a
refletir sobre o valor da leitura. É importante que os juvenis conheçam a
biografia de homens e mulheres usados por Deus.
Observar como os líderes
foram salvos. Como finalmente, Spurgeon e Moody foram salvos?
Quem conduziu Spurgeon à
salvação? Quem levou Moody a ser salvo? (Compare, um foi fruto da pregação,
outro de evangelismo pessoal.). Observar o trabalho de Moody na Escola
Dominical.
Um aluno poderá o que foi
dito a Spurgeon na noite em que, definitivamente, recebeu a Cristo.
Depois de relatar os
aspectos principais de cada vida, procure saber qual líder impressionou maio
Juvenil e por quê.
Jonathan Edwards e o
primeiro Grande Despertamento
Antes de estudarmos a vida
de Jônatas (1728 1775), vamos sintetizar afirmando que foi o líder um grande
avivamento, movido pelo Espírito Santo.
Era pastor, importante educador e
missionário entre índios durante oito anos. O avivamento focalizado é o de da
Nova Inglaterra nos Estados Unidos, ocorrido cerca de 1740.
Jônatas procedia de uma
família que tinha onze filhos. Ele e sua esposa eram originários de família de
ministros. A esposa Sara era uma mulher dedicada aos filhos e praticava a
economia no lar, seguindo as palavras de Cristo: “Para que nada se peca”.
Aos sete ou oito anos, a
igreja da qual Jônatas fazia parte recebeu um despertamento e a criança passou
a orar sozinha, cinco vezes por dia e também reunia outras crianças para,
juntas, orarem.
A vida de comunhão e entrega
a Deus de Jônatas
1) Jônatas relata como
sentiu a presença de Deus ao ler a Bíblia:
OBS: Ao ler, 1 Timóteo 1.7:
“Ora ao Rei dos séculos, imortal, invisível; ao único Deus seja honra e glória
para todo o sempre”, assim descreve
Jônatas o impacto da Palavra:
“Sentia a presença de Deus
até arder o coração e abrasar a alma de tal maneira, que não sei descrevêla...
Gostava de passar o tempo olhando para a lua e, de dia, para a contemplar as
nuvens e os céus. Passava muito tempo observando a glória de Deus, revelada na
natureza e cantando as minhas contemplações do Criador e Redentor... Antes me
sentia demasiado assombrado ao ver os relâmpagos e ouvir o troar do trovão.
Porém mais tarde eu me regozijava ao
ouvir a majestosa e terrível voz de Deus na trovoada” (Orlando BOYER. Heróis da fé, p. 52).
2) Com a idade de vinte
anos, consagrado ao ministério, assim declarou: “Dediqueime solenemente a Deus
e o fiz por escrito, entregando a mim mesmo e tudo que me pertencia ao Senhor,
para não ser mais meu em qualquer sentido, para não me comportar como quem tivesse
direitos de forma alguma... travando,assim, uma batalha com o mundo, a carne e
Satanás até o fim da vida” (Heróis da Fé, p. 54).
Antes dos dezessete anos,
diplomouse no Yalle College. Continuou a estudar nessa instituição e foi
separado para o ministério.
Em seus sermões, Jônatas
destacou a experiência necessária do novo nascimento. Em certa oportunidade,
havia cinco pregadores presentes, contudo o público demonstrava um espírito de
desrespeito e indiferença para com eles. Escolhido para pregar, Jônatas fez o
seu mais conhecido sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. O texto em que
se baseou para pregar foi Deuteronômio 32.35: “Ao tempo em que resvalar o teu
pé”. As pessoas ficaram convictas de seus pecados e clamavam a Deus por sua
salvação.
O
avivamento
Assim descreve Jônatas as
condições espirituais que prevaleciam em sua igreja antes do avivamento:
OBS: “Parecia ser uma época
de extraordinária sonolência na religião; a licenciosidade prevaleceu
grandemente durante alguns anos entre a juventude da cidade; muitos deles
estavam acostumados a freqüentar as tabernas, a práticas impuras, onde alguns
corrompiam os outros pelo seu exemplo. Costumavam reunirse em festas para
ambos os sexos, as quais chamavam ‘diversões’; freqüentemente passavam grande
parte da noite nessas reuniões sem nenhum respeito para com a ordem na família
a que pertenciam, sendo que o governo da família estava por demais fraco na
cidade” (Harold FISCHER. Avivamentos que avivam, p.141).
O avivamento se espalhou
pelos estados de Massachusets,
Connecticut, NovaIorque, Nova Jersey.
Conseqüências
do Primeiro Despertamento (ou Avivamento)
Assim se expressa Jonathan
acerca dos resultados do avivamento em Northampton: “Havia sinais notáveis da
presença de Deus em quase todas as casas. Era um tempo de alegria para as
famílias por causa da salvação que haviam conseguido; os pais rejubilavamse
pelo novo nascimento dos seus filhos, os maridos pelo de suas esposas e estas
pelo de seus maridos. As nossas reuniões eram maravilhosas, a consagração viva
no serviço de Deus e todos tendo interesse sincero no culto público, cada
ouvinte sedento pelas palavras do ministro; de vez em quando todos choravam à
medida que a Palavra do Senhor era pregada, alguns de tristeza, outros de
alegria e outros ainda de tristeza pelas almas de seus vizinhos” (Avivamentos
que avivam, p.147).
Também foram criadas cento e
cinqüenta igrejas durante os vinte anos após 1740. O avivamento preparou a
nação para os terríveis anos da Guerra Civil. Também produziu despertamento em
Missões.
A
morte de Jônatas Edwards
Devido à varíola em Princeton, ele foi vacinado.Teve
febre e morreu um mês depois.
Influências
de Jônatas Edwards
Quando colocamos nossa vidas ao serviço de Deus,
inspiramos as pessoas a servirem a Deus,
a perceber que vale a pena ser fiel a Ele.
A biografia de Davi
Brainerd, escrita por Edwards. Este
jovem missionário que morreu aos vinte e nove anos, dedicou sua vida a
evangelizar os índios. Era noivo de Jerusa Edwards, filha de Jonathan. Davi
Brainerd não resistiu aos sofrimentos, ao calor e frio intensos, sendo chamado
à glória eterna. O jovem missionário já declarara: ‘Anelo ser uma chama de
fogo, constantemente ardendo no serviço divino, até o último momento, o momento
de falecer’ (Heróis da Fé, p. 94). A noiva veio a falecer quatro meses depois.
Jônatas Edwards escreveu a biografia de Brainerd, que foi revisada por João
Wesley. Agora, observemos os resultados :
ß
Wiliam (Guilherme) Carey leu a biografia de Brainerd e dedicou
sua vida às missões na Índia.
ß
Roberto McCheyne leu o
diário de Davi Brainerd e dedicou sua vida para servir entre os judeus.
ß
Henrique Martyn também leu a biografia de Davi Brainerd e
serviu ao Senhor Jesus na Pérsia durante seis anos e meio. Foi importante tradutor. Faleceu com trinta e
um anos de idade.
ß
Fidélia Fiske. Esta leu a biografia de Henrique Martyn. Qual
o impacto? “Andou quarenta e cinco quilômetros de noite, sob violenta
tempestade de neve, para pedir à sua mãe que a deixasse ir pregar o Evangelho
às mulheres da Pérsia”. (Heróis da Fé, p.113)
Reuniu muitas mulheres e também o avivamento chegou à
Pérsia.
Charles Finney e o 2º Grande despertamento
As condições anteriores a esse avivamento eram
preocupantes. O país estava dividido por questões políticas. William Miller
havia estabelecido datas para a Vinda de Cristo e aqueles que creditarem em
suas palavras, tornaramse incrédulos. Tais fatos (como no caso de Miller)
correm, porque as pessoas não lêem a Bíblia. A descoberta de ouro na Califórnia
provocou desenvolvimento. Porém, depois em 1857, pessoas e bancos sucumbiram
diante de falência.
Muitos ficaram desempregadas. Entretanto, iniciaramse
reuniões de oração. Ao contrário de Jônatas, Finney, procedia de uma família
descrente. Era advogado. Como ao estudar Direito, havia muitas citações da
Bíblia, decidiu ler a Bíblia. Assim passou a ter interesse elos cultos.
Após sua conversão, procurou seus pais e estes se converteram.
Finney se tornou um pregador do evangelho.
Em Boston, onde Finney pregava, foi promovida reunião de
oração ao meiodia. A esposa de Finney também dirigia cultos para asa senhoras.
Os meios empregados para o avivamento foram a
distribuição de folhetos, trabalho pessoal, reuniões e muita oração. Uma das
grandes características de Finney era conseguir atingir a consciência de todos,
ensinando a necessidade de viver uma vida santa.
Os convertidos andavam de casa em casa para ganhar almas.
Finney destacava o valor da oração.
OBS: “Se eu não tivesse o espírito de oração, não
alcançar a coisa alguma. Se por um ia, ou por uma hora eu perdesse o espírito
de graça e de súplica, não poderia pregar com poder e fruto, e nem ganhar almas
pessoalmente” (Heróis da Fé, p.137).
Em determinada ocasião, Finney foi convidado a pregar em
uma fábrica de tecidos de algodão. Ele observou que uma moça estava
especialmente agitada. Ela rompeu em choro e todos oravam. O proprietário da
fábrica disse: “Pare a fábrica e deixe que esta gente atenda à religião, pois é
mais importante que nossas almas sejam salvas que esta fábrica trabalhe”
Avivamentos que avivam, p.196).
As portas da fábrica foram fechadas e todos
ouviram a mensagem de Deus e foram salvos.
O avivamento produziu queda no índice de criminalidade.
Assim declarou o juiz de Rochester:
OBS: “Examinei os registros e encontrei este fato
estonteante: Embora a nossa cidade seja agora ês vezes maior do que era no
tempo do avivamento, há menos de um terço dos crimes de antes aquele tempo”
(Avivamentos que avivam, p.200).
Durante os anos de 1851 a 1866, Finney foi diretor do
Colégio de Oberlin de 20mil estudantes. O destaque ado ao coração puro e ao
batismo do Espírito Santo mais do que a preparação do intelecto originou uma geração
de alunos cheios do Espírito Santo.
Finney morreu aos 83 anos, em 1875, uma vida intensa de
oração, de pregação e de muitos frutos.
Carlos
Hadon Spurgeon (1834 1892)
Spurgeon era descendente de uma família cristã que fugira
para a Inglaterra devido à Inquisição.
Ele
seria denominado o “Príncipe dos Pregadores”.
Infância
e Adolescência
Aos cinco anos de idade, encontrou um membro da igreja,
fumando e bebendo. Carlos então disse: ‘Que fazes aqui, Elias?’ Mais tarde, o
homem narrou ao avôde Carlos, que era pastor, o ocorrido. Relatou que, a
princípio, ficara irritado com a criança, porém foi tocado pelas palavras de
Carlos. O membro arrependese e converteuse.
Aos quinze anos, teve um
desejo imenso de ser salvo. Passou seis meses em oração. Ao ir a um culto,
faltou o pregador, devido ao mau tempo. Um homem simples foi o pregador. Leu o
texto: “Olhai para mim e sede salvos, todos os confins da terra” (Is 45.22). O
pregador da noite assim se expressou: “Olhai! Não vos é necessário levantar um
pé, nem um dedo. Não vos é necessário estudar no colégio para saber olhar; nem
contribuir com mil libras. Olhai para mim, não para vós mesmos. Não há conforto
em vós. Olhai para mim, suando grandes gotas de sangue.
Olhai para mim, pendurado na
cruz. Olhai para mim, morto e sepultado. Olhai para mim, ressuscitado. Olhai
para mim, à direita de Deus. Dirigindose para Carlos disse: “Moço, tu pareces
ser miserável. Serás infeliz na vida e na morte, se não obedeceres. Moço, olhai
para Jesus! Olha agora” (Heróis da Fé, p. 210211). Assim, Carlos recebeu a
salvação com grande alegria.
Primeiros
trabalhos
Spurgeon distribuía folhetos
e ensinava na Escola Dominical. Consegui por intermédio dos alunos que os pais
também freqüentassem a Escola Dominical.
Aos dezesseis anos começou a
pregar. O jovem pregador não perdia as oportunidades: “Quantas vezes me foi
concedido o privilégio de pregar na cozinha duma casa de agricultor, ou num
celeiro” (Heróis da Fé, p. 211).
A primeira igreja que
pastoreou possuía 40 crentes; com dois anos já contava com 100 crentes. Mais
tarde, com 19 anos, foi convidado a pregar em Londres no Park Street Chapel.
O local era enorme; possuía
capacidade para 1.200 ouvintes. Os crentes oraram por um avivamento e logo o
prédio era insuficiente para abrigar a multidão. Mais tarde, necessitaram
alugar o mais amplo edifício de Londres o Surrei Music Hall, que era destinado
a diversões públicas.
Expansão
de seu ministério e atuação
Dentro de pouco tempo, Spurgeon recebia convites para
pregar na Escócia, Irlanda, Holanda e França.
Fundou, inspirado em Jorge
Müller um orfanato em Stockwel. Também, criou um colégio para os jovens que se
sentiam chamados para o ministério, prepararemse. Também dedicou seu tempo
para escrever. São 130 volumes de sua autoria.
Uma das suas obras mais famosa é “A tesouraria de Davi”, constituída de
sete volumes acerca dos Salmos. Quando jovem, destacou como fazia para entender
um texto difícil: “Ó Senhor, mostrame o sentido deste trecho!” Também
declarou: “È maravilhoso como o texto, duro como a pederneira, emite faíscas
quando batido com o aço da oração” (Heróis da Fé, p.214).
Em certa época, pregou
trezentas vezes em um ano. Não descuidava do evangelismo pessoal.
Spurgeon e a esposa
distribuíram com esforço incessante, livros aos pregadores que não podiam
adquirilos. Contribuíam para o sustento de órfãos e viúvas. Quando morreu,
muitas pessoas assistiram ao seu funeral. No caixão, havia uma Bíblia aberta
naquela mensagem que alguém em dia de tempestade dirigia para ele: “Olhai para
mim, e sede salvos, todos os confins da terra” (Is 45.22). Até na sua morte,
testificou de Cristo.
Dwight
Lyman Moody (1837 1899).
Origem
Sua mãe ficou viúva
precocemente com nove filhos para criar. Recusouse a dar os filhos para
outros. Trabalhava arduamente para criar os filhos. Um dia, angustiada, abriu a
Bíblia e leu: “Deixa os teus órfãos; eu os guardarei em visa, e as tuas viúvas
confiarão em mim” (Jr 49.11). A mensagem a reconfortou profundamente. A viúva
percebeu que seus filhos necessitavam de cuidados espirituais. Assim,
matriculou os nove filhos na Escola Dominical.
OBS: “Na manhã de domingo
saía a tribo, com roupa limpa e cabelo bem penteado, um lanche frugal para
todos, e sapatos carregados na mão. Na entrada da aldeia calçavamse, e passavam o dia na casa
de Deus: sermão da manhã, Escola Dominical,
lanche, sermão da tarde, regresso
– e todos
tratavam de descalçarse
à saída da
rua” (Boanerges RIBEIRO. Seara em
Fogo, p.11).
Sua
conversão
Embora freqüentasse a Escola
Dominical, Moody ainda não tinha recebido a Cristo como Salvador. Seu professor
da Escola Dominical, Eduardo Kimball, sentiuse tocado a falarlhe da salvação.
Procurou Moody que trabalhava em uma sapataria: “Faleilhe do amor que Cristo lhe
devotavae do amor que Cristo esperava encontrar nele. Foi só. Parecia que o
moço estava preparado para aquela hora, e a
luz caiu sobre ele, e ali mesmo, nos fundos daquela loja de Boston,
Moody entregouse a Cristo” (Seara em
Fogo, p.23).
Moody que, antes era revoltado,
diante da vida dura que levava, assim relata
a sua experiência:
OBS: “Lembrome da
primeira manhã que passei depois de me haver confiado a Cristo. Pareciame que
o velho sol brilhava com maior luz; era como se ele sorrisse. Enquanto andava
pelo parque de Boston e ouvia os pássaros, era como se cantassem especialmente
para mim – e foi então que comecei a amar as aves. Pareciame que amava toda a
Criação; não havia em minha alma ressentimento contra pessoa alguma. E eu
poderia abrir o coração a quem que fosse” (Seara em Fogo, p.23).
Seus
primeiros trabalhos
Era costume das igrejas
alugarem bancos. Moody alugava os bancos para as pessoas sentaremse e as
convidava para participarem dos cultos.
Em certa ocasião pediu
autorização para ensinar na Escola Dominical. Foi lhe permitido, desde que ele
obtivesse alunos. E Moody assim o fez; levando dezoito meninos de rua descalços
e de roupa suja. Não lecionava, porém obtinha alunos, professores. Limpava
lugares onde podia haver Escola Dominical. Também visitava os alunos ausentes.
Antes do fim do ano, havia 600 alunos, divididos em 80 classes. A assistência à
escola dominical chegou a 1.500 alunos. Moody com 23 anos, contido, ainda
sonhava tornarse um próspero comerciante. Certo dia, um professor de Escola
Dominical procurou Moody, pois estava desenganado, com tuberculose. O professor
estava triste, pois nenhuma de suas alunas havia se decidido por Cristo.
Moody ofereceuse para ir
com o professor à casa das alunas e todas receberam as salvação. Foi um momento
emocionante, quando, mais tarde, fizeram um culto de despedida para o professor
que viajaria e uma das alunas orou por ele.
Casamento
e importante decisão
Aos vinte e quatro anos,
Moody casouse. Depois decidiu servir Cristo sem promessa de salário, confiando
na provisão divina.
Moody escreveu a seu irmão,
Samuel: “Caro irmão: As horas mais alegres que já experimentei na terra foram
as que passei na obra da Escola Dominical.. Samuel, arranja uma classe de moços
perdidos, levaos à Escola dominical e pede a Deus sabedoria, e instruios no
caminho da vida eterna” (Heróis da Fé, p.238).
Com a Guerra Civil
Americana, (a Secessão) Moody chegou com os primeiros soldados ao acampamento,
armando uma tenda para os cultos. Depois ergueu um templo, no qual foram
realizados 1500 cultos durante a guerra civil. Ele sabia aproveitar as
oportunidades. Nesta ocasião, alguém descreveu o trabalho de Moody: “A primeira
coisa que vi foi um homem de pé, rodeado por uns poucos castiçais, agarrado a
um rapazinho preto, tentando lerlhe a história do filho pródigo. Havia
palavras que ele não sabia pronunciar, e pulavaas. Pensei comigo que seria de
espantar que Deus usasse semelhante instrumento. Quando a reunião terminou,
Moody me disse: Reynolds sou homem de um só talento; não tenho instrução, mas
amo o Senhor Jesus, e quero fazer algo para Ele; peçolhe que ore por mim”
(Seara em Fogo, p.42).
OBS: E o Juvenil, quanto pode fazer por Cristo!
Depois do término da guerra,
construiu um prédio em Chicago para 3000 pessoas. Tudo realizado com muita
oração. Viajando a Londres, ouviu Spurgeon e visitou o orfanato de Jorge Müller
em Bristol. Durante a viagem, teve o desejo de ter uma experiência mais
profunda com Cristo devido às palavras de Henrique Varley, grande ganhador de
almas de Dublim: “O mundo ainda não viu o que Deus fará, com, para, e pelo
homem inteiramente a Ele entregue” (Heróis da fé, p. 240).
Moody
decidiu ser esse homem.
O terrível incêndio de
Chicago levou Moody a profundas reflexões. Ele havia pregado sobre o tema: “Que
farei, então, de Jesus chamado Cristo?”. No final do sermão, ele pediu aos ouvintes
que, no decurso da semana, decidissem o
que fariam de Cristo. Moody resolveu nunca mais agir assim, pediria que
decidissem de imediato, ao ouvir a Palavra de Deus.
Moody trabalhou muito para
ajudar as vítimas do incêndio. Ele mesmo perderao templo e a sua casa no
incêndio. Andava pelas rias de Nova Iorque, orando: ‘Ó Deus ungeme com teu
Espírito’.
Reuniu o povo em um templo
provisório, até podre construir o templo para 2000 pessoas.
Atividades
de Moody
Pregou na Inglaterra, Irlanda e Escócia. Fez grandes
campanhas nos Estados Unidos Apesar de não ter instrução acadêmica, destacava o
valor da educação e aconselhava a juventude a manejar bem a Palavra de Deus.
Fundou escolas como Instituto Bíblico em Chicago, o Northfield Seminário e a
Escola do Monte Hermom, além de cursos por correspondência.
As atividades de grandes
campanhas eram precedidas de oração e jejum. Também não descuidava do estudo
das Sagradas Escrituras. Assim, multidões reuniam se para ouvir a Palavra de
Deus.
Em 1899, pregou seu último
sermão, durante a campanha de Kansas City, na qual 15.000 pessoas ouviram, a
mensagem divina. Em 22 de dezembro do mesmo, Moody foi chamado ao Lar
celestial.
Moody
pregando...
“O mais poderoso dos sermões que Cristo
jamais pregou foi
sua conversa com Nicodemos. Acredito que maior número de
almas já nasceu de novo ao ler o terceiro capítulo de João que com a leitura de
qualquer outro capítulo da Bíblia. E esse
sermão maravilhoso foi pregado
a uma pessoa apenas!
Se nós cristãos tivermos a mesma mente de Cristo,
não desprezando o dia das coisas pequenas mas cada um de nós fazendo o que pode
fazer para trazer alguém as Salvador, veremos depois o grande trabalho que será
realizado.
Hoje poucas pessoas dizem:
‘Eisme aqui, enviame a mim’. O que a maioria grita é: Manda outro Senhor;
manda o ministro, ou então os oficiais da igreja; não eu. Não tenho preparo nem
talento. Pois então seria melhor dizer honestamente que o que não tendes é um
coração preparado; pois Deus sempre pode usar um coração leal. A Deus não custa
muito qualificar um homem para seu trabalho, desde que esse homem tenha o
coração nesse trabalho (Seara em fogo, p. 137).
Moody Conselhos aos Jovens (que desejam ser usados por
Deus)
“Ò homens e mulheres! Jovens
principalmente! È bem possível que Deus já tenha começado a usarvos é provável
que algumas pessoas estejam exclamando: ‘Que maravilhoso dom aquela moça tem
para cantar!’ ou, ‘Que poder aquele jovem tem na pregação!’ Escuta: Prostrate
diante de Deus, Acho que esta constitui uma das mais perigosas armadilhas de
Satanás. Quando o diabo não consegue fazer desanimar um homem zeloso ele o
prova por outro lado, onde pode produzir resultados muito piores. Ele segreda
ao ouvido do moço: ‘Sabe uma coisa? Você
é o evangelista mais importante deste tempo. Você vai empolgar o mundo. Você
vai se distinguir. Você é o Moody desta geração’. Caro jovem, se escutares o
que o Adversário diz, ele te arruinará. As praias da história dos obreiros
cristãos se acham juncadas de náufragos de belas embarcações, tão prometedoras há poucos anos; mas esses homens
se orgulham demais e, impelidos pelos ventos insanos da sua desordenada
estimaprópria, foram quebrarse nos rochedos” ( Por que Deus usou D. L. Moody,
p.22).
Princípios
de um avivamento espiritual
É necessário um verdadeiro
arrependimento, colocando Deus em primeiro lugar: “Se com todo o vosso coração vos
converterdes ao Senhor,
tirai dentre vós
os deuses estranhos
e os astarotes, e preparai o
vosso coração ao Senhor, e servi a
ele só, e vos livrará da mão dos filisteus” (1 Sm 7.3).
Devemos estar dispostos a abandonar tudo o que impeça de o Senhor ser o Primeiro
em nossa vida. Qualquer coisa, atividade que impeça Deus de ocupar o Seu devido
lugar, constitui idolatria.
OBS: “Os israelitas estavam
cultuando os deuses estranhos das outras nações. Mas Samuel os exortou a
livraremse rapidamente deles. Os ídolos em nossos dias são muito mais sutis do
que deuses de madeira e de pedra. No entanto, são tão perigosos quanto estes.
Qualquer coisa ou pessoa que ocupe o
primeiro lugar em nossa vida ou que nos controle poderá ser considerada
um deus. Dinheiro, sucesso, bens materiais, orgulho ou qualquer coisa ou pessoa
podem se tornar ídolos se tomarem o lugar de Deus em nossa vida. Só o Senhor é
digno de nosso culto e adoração, e não podemos permitir que nada venha a se
igualar a Ele. Se tivermos deuses estranhos em nossa vida, devemos pedir ao
Senhor que nos
ajude a depôlos
deste trono e
a fazer com que somente o único e verdadeiro
Deus seja a
nossa prioridade” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal,p. 376, nota a 1 Sm 7.3).
A base da Palavra de Deus
Somente a Bíblia pode promover o
avivamento: o desejo
de voltarse para
Deus e a conseqüente
transformação operada pela
Palavra: “Nunca me
esquecerei dos teus preceitos, pois por eles me tens
vivificado” (Sl 119.93).
OBS: “Podese falar em
poder, porém ai do homem que negligenciar o único Livro dado por Deus, que serve
de instrumento, por meio do qual Ele dá e exerce Seu poder. Um homem pode ler
inúmeros livros e assistir a grandes convenções; pode promover reuniões de
oração que durem noites inteiras, suplicando o poder do Santo espírito, mas se
tal homem não permanecer em contato íntimo e constante com o único Livro, a
Bíblia, não lhe será concedido o poder. Se já tem alguma força não conseguirá
mantêla, senão pelo estudo diário, sério, intenso, daquele Livro” (R.
A.TORREY. Por que Deus usou D. L. Moody, p. 1516).
Temor
a Deus.
O trabalho de Deus é
realizado por homens que temem a Deus e têm compromisso com Ele. O verdadeiro
avivamento produz temor a Deus. AS pessoas compreendem que Deus Santo fala e
não há lugar para a irreverência, para o desrespeito às coisas espirituais.
Estas passam a ser levadas a sério.
O
valor da oração
Muitas orações devem ser
realizadas para que Deus derrame um poderoso
avivamento que produza conversão e o desejo de buscar a deus, de viver
em santidade diante dEle.
Sobretudo,
devemos clamar pela salvação das almas.
OBS: Assim declarou Jorge
Müller, o homem, que, entre outras atividades criougrandes orfanatos. O modo
como Deus supria as necessidades das crianças, era algo surpreendente. Era um
homem de fé e não deixava de orar pelos perdidos: “Uma vez persuadido de que
certa coisa é justa, continuo a orar até a receber. Nunca deixo de orar!...
Milhares de almas têm sido salvas em resposta àsminhas orações... Espero
encontrar dezenas de milhares delas no Céu... O
grande ponto é nunca cansar de orar antes de receber a resposta. Tenho
orado 52anos, diariamente por dois homens, filhos dum amigo da minha mocidade.
Não são ainda convertidos, porém, espero que o venham a ser. — como
pode ser de
outra forma? Há promessas inabaláveis
de Deus e
sobre elas eu descanso” (Heróis da Fé, p.141).
CONCLUSÃO
Os despertamento e as vidas
inspiradas, aqui estudadas, servem de incentivo à nossa consagração, ao desejo
de possuirmos uma vida intensa para Deus.
Em tudo, ressalta a necessidade
de separarnos um tempo para oração e estudo da Palavra.
Podemos observar que os avivamentos produziram
transformação de vidas e o desejo de buscar os perdidos.
Meditemos nas palavras deste
hino: “À beira da estrada estão/Muitos que esperam a salvação;/Podem tais almas
sem Deus perecer,/Ou estás pronto para as socorrer?/Quem hoje dirá: Eisme
aqui, Senhor,/ Eu quero aos perdidos falar do amor,/A quantos na senda da vida
achar,/De Cristo eu irei falar” (1a estrofe e estribilho – Hino 449 da Harpa
Cristã).
Parabéns pelo blog, Deus abençoe.
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